DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÃO DE XAMPU SÓLIDO NATURAL POR PROCESSO DE SAPONIFICAÇÃO COLD PROCESS A PARTIR DE ÓLEOS VEGETAIS

DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÃO DE XAMPU SÓLIDO NATURAL POR PROCESSO DE SAPONIFICAÇÃO COLD PROCESS A PARTIR DE ÓLEOS VEGETAIS

• Autor
• Laila Ribeiro da Silva
• Co-autores
• Yasmin Amaral dos Santos , Suzana Barbosa Bezerra
• Resumo

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  Introdução: Os cosméticos de limpeza tradicionais possuem uma característica de alta detergência, que associada à alcalinidade, os tornam fatores importantes para irritação da pele. Formulações podem ser elaboradas a partir de óleos vegetais naturais, sendo o óleo de oliva considerado uma opção devido às suas propriedades semelhantes com os constituintes graxos da pele. Objetivo: Desenvolver formulações naturais de xampu sólido, visando o uso de óleos vegetais como principal matéria-prima como opção para a sustentabilidade do meio ambiente. Metodologia: Foram desenvolvidas formulações de xampu sólido a partir de concentrações variadas de manteiga de karité (MK) e azeite de oliva (AO) através do método de saponificação a frio, com adição de hidróxido de sódio (NaOH). As concentrações variaram na proporção de 70:30; 50:50 e 30:70 na adição de MK e AO, respectivamente, e uma formulação com MK ou AO 100%. As gorduras foram aquecidas para fusão e adição posterior de NaOH 0,1M a frio. Após a mistura até o resfriamento total, o material líquido foi colocado em formas plásticas para solidificação. O material foi acondicionado em local fresco para o processo de “ cura”, que consiste em deixar a formulação em repouso para que a base esteja completamente saponificada, e toda a água contida, tenha evaporado. As preparações foram avaliadas quanto as propriedades organolépticas (aspecto, cor, odor), dureza, formação de rachaduras e pH após um período de 28 dias. Resultados e Discussão: Para a amostra com maior concentração de MK, foram visualizados os aspectos, como cor amarelo-clara, aroma agradável, homogêneo, maleabilidade e não quebradiço, entretanto com pouca formação de espuma e pH 11. A amostra com maior concentração de AO mostraram características não adequadas para um produto cosmético, como: cheiro desagradável, ressecamento, dureza excessiva e quebradiço e pH 12. As formulações que continham maior quantidade de MK apresentaram mais deformidades após o período de cura, já as que continham maior quantidade de AO saponificavam com mais dificuldade e após o período de repouso, não apresentavam homogeneidade. Considerações finais: O AO é considerado um insumo de qualidade para a produção do xampu sólido, entretanto, a MK demonstra apresentar uma formulação instável.

   

• Palavras-chave
• Cosméticos naturais, Óleos vegetais, Xampu sólido
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Produtos Naturais, Farmacológicos e Cosméticos

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