EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES INTERNADOS POR LONGO PERÍODO.

EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES INTERNADOS POR LONGO PERÍODO.

• Autor
• Francisco Erley Santana Albuquerque
• Co-autores
• Rannah Leslye Lima Dantas
• Resumo

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  Introdução: Pacientes que passam por longos períodos de internação, mantendo-se imobilizados, sofrem com sequelas nos mais diversos sistemas do organismo, acarretando complicações e comorbidades. Além da fraqueza muscular, o indivíduo sofre com a redução na capacidade funcional, levando a disfunções musculo esqueléticas, déficit na mecânica respiratória, cardíaca e neurológica, podendo persistir até 5 anos após alta hospitalar. Estes efeitos podem levar um aumento no tempo de internação e redução da qualidade de vida após alta. Dessa forma, a mobilização precoce vem sendo um dos métodos mais utilizados na reabilitação desses pacientes hospitalizados, com intuito de diminuir essas sequelas durante período de mobilização no leito. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo. Para compor a amostra foram adotados artigos de 2016 a 2021, em idiomas inglês e português, por meio das plataformas Scielo e Pubmed, utilizando as palavras chaves: mobilização precoce, funcionalidade e qualidade de vida. Foram encontrados 15 artigos, sendo utilizados 6 destes e 9 foram descartados, por terem publicações antecedentes a 2017, ou os estudos que não eram compatíveis ao objetivo deste trabalho. Resultados e Discussão: A intervenção Fisioterapêutica na UTI, com a mobilização precoce tem se mostrado muito eficaz e segura para a reabilitação dos pacientes, devido seus baixos índices de efeitos adversos. A utilização da mobilização ocorre enquanto o paciente ainda na UTI e sob efeitos de sedação, evoluindo de acordo com o quadro de cada paciente, até conseguir a recuperação necessária para a alta. Além disso, tem papel fundamental na melhora de transporte de oxigênio, reduzir os efeitos deletérios do processo de imobilismo e repouso, com atividades terapêuticas progressivas seja ativa ou passiva, como exercícios no leito, treinamento para sentar à beira do leito, ortatismo, transferência para cadeira e deambulação. Também causa efeitos de forma indireta, na diminuição no tempo de sedação, a melhora da ventilação, consequentemente menos tempo em ventilação mecânica, melhora nos resultados cognitivos, funcionais e aceleração no processo de desospitalização. Contudo isso, sendo importante também para a qualidade dos atendimentos hospitalares, com diminuição nos gastos em decorrência da recuperação dos pacientes de forma mais rápida, diminuindo a necessidade de internação e de equipamentos como, suporte de ventilação mecânica. Considerações finais: Com a implementação e inserção da prática de mobilização precoce, notou-se uma melhora significativa da qualidade clinica, ventilatória, funcional do paciente, diminuindo a possibilidade de adquirir sequelas após internação. Desta forma, comprovando a eficiência e importância da atuação fisioterapêutica e da utilização dessa técnica em pacientes críticos. Além disso, é capaz de resultar em efeitos positivos nos indicadores de qualidade no serviço de saúde, devido sua efetividade na melhora do quadro dos pacientes.

   

• Palavras-chave
• Mobilização precoce, UTI, Fisioterapia
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Fitoterapia

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