Introdução: A atenção primária em saúde tem como objetivo a prevenção e promoção da saúde na população em geral, com enfoque nas doenças que mais acometem a população, normalmente adquiridas, que se agravam principalmente com avanço da idade. É comum encontrarmos mulheres que apresentam sintomas de incontinência urinária, normalmente já em estágio avançado, pois as mesmas, por falta de informação, acreditam ser normal a perda de urina, e por muitas vezes não conhecerem o próprio corpo não entendem os motivos que levam a fraqueza da musculatura pélvica. É mais comum em mulheres na terceira idade, mas pode acontecer em qualquer fase da vida. Suas principais causas são doenças preexistentes, mas também podem decorrer pela má utilização da musculatura, queda dos níveis de estrogênio devido ao climatério que causa diminuição da produção de colágeno nas estruturas uroginecológicas, gestação e parto vaginal mal conduzidos, episiotomia, excesso de peso e alterações morfológicas decorrentes da senescência. O tratamento fisioterapêutico é indicado como uma das principais alternativas terapêuticas para as mulheres com IU, principalmente na Atenção Primária à Saúde (APS). Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura na coleção Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram selecionados artigos em português, datados entre 2014 à 2020. Os descritores utilizados foram: incontinência urinária; atenção primária à saúde; fisioterapia. Foram excluídos teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso e artigos não disponíveis online na íntegra. Foram encontrados 77 artigos e após analise permaneceram 5 artigos, onde os fatores de inclusão foram: competências e atribuições do fisioterapeuta na atenção primária à saúde, promoção da saúde e prevenção de incontinência urinária. Resultados e Discussão: É possível observar a falta de conhecimento do público feminino sobre as causas da incontinência urinária, pois muitas mulheres relatam não compreender a disfunção como algo significativamente negativo, mas fisiológico, o que resulta na maior quantidade de casos. Os tabus em falar sobre o assunto em ambiente social e familiar também ocasionam a falta de conhecimento das mesmas sobre as consequências de esconder os sintomas iniciais deste distúrbio. Estudos demonstram que, profissionais da saúde apresentam conhecimento satisfatório sobre a disfunção, porém, na prática clínica tem dificuldades quanto as orientações aos pacientes. Por consequência, a falta de informações acerca do assunto direcionado a estas mulheres sobre doenças prévias podem levar a IU, principalmente na atenção primária. Também foi possível observar a prevalência de IU em mulheres com idade mais avançada, tendo maior incidência nos casos de parto vaginal e maior quantidade de filhos. As mulheres apresentaram IU principalmente na fase de climatério e menopausa, por decorrência das alterações hormonais que causam diminuição de colágeno e estrógeno, podendo haver atrofia da musculatura pélvica, o que é um fator de risco para IU. Os estudos analisados demonstram que os Fisioterapeutas das Unidades Básicas de Saúde têm mais preparo para a orientação a essas pacientes se comparados com outros profissionais da saúde, isso se dá pois o fisioterapeuta tem uma formação maior sobre esse assunto durante a graduação. Considerações finais: De acordo com os estudos analisados, a Fisioterapia tem importante função na atenção primária como fonte de informação para pacientes que não reconhecem sintomas de incontinência urinária, sendo necessário a indicação das mesmas a um profissional Ginecologista, assim como um Fisioterapeuta especialista em Uroginecologia. Observa-se que se faz necessário maior divulgação sobre esse tema nas Unidades básicas de saúde, para minimizar agravos relacionados a musculatura pélvica de mulheres que apresentem incontinência urinária.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2021!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VIX Encontro de Iniciação à Pesquisa, VIX Encontro de Monitoria e Iniciação Científica, XI Encontro de Pós-graduação e II Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2021
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas neste link.
Comissão Organizadora
Ailton Pereira da Silva
Douglas Joca Paiva
Francisco Igor da Costa Meneses
Juliana Pereira Pessoa
Letícia Feitosa de Almeida
Nicoly França Filgueiras
Raphaela Alves Eleuterio Sobral
Sérgio Murilo Costa
Thalita do Nascimento Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.