Introdução: Em 1866, John Langdon Haydon Down, caracterizou a Síndrome de Down (SD) em três tipos diferentes de alterações cromossômicas, sendo a mais comum a Trissomia do cromossomo 21. Esta alteração cromossômica gera nas atividades motoras, um certo comprometimento, podendo ocasionar um atraso nas mesmas. Na infância, o desenvolvimento da funcionalidade motora inicia-se com um domínio corporal em diversas posturas estáticas e dinâmicas, bem como, a melhora do equilíbrio, psicomotricidade, maior interatividade e expansão do desenvolvimento social. O quadro clínico de um paciente com SD é manifestado por características específicas, como o atraso do desenvolvimento motor, mental e cognitivo, alterações na fala e equilíbrio, hipotonia generalizada, frouxidão ligamentar e diástase abdominal. Nestes casos a Fisioterapia atua de forma precoce, utilizando de métodos e recursos que auxiliem no tratamento destes pacientes, para a identificação e estimulação de marcos motores, estímulos sensoriais e também cognitivos. Neste contexto, a realidade virtual (RV) é uma ferramenta lúdica que adicionada ao tratamento de um trissômico, pode proporcionar uma maior participação, noção de espaço e interação com o meio, sendo um ambiente seguro para o desenvolvimento, com a simulação de situações do dia a dia, além de exercícios que proporcionam melhoras em seus déficits como a hipotonia, falta de equilíbrio e diástase abdominal, melhorando a qualidade de vida e saindo do quadro de sedentarismo. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo apresentar o uso da realidade virtual e sua eficácia no tratamento de indivíduos com síndrome de down. Metodologia: O estudo científico trata-se de uma revisão de literatura coletada nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico, BVS e Pubmed. Foram selecionados 9 artigos, como critério de inclusão aqueles com corte-temporal de 06 anos e a utilização dos seguintes descritores: “Fisioterapia, Realidade Virtual e Síndrome de Down” no filtro de idioma português e inglês. Excluídos trabalhos de conclusão de curso e revisões de literatura, ao todo foram 4 foram utilizados de acordo com a temática. Resultados e Discussão: De acordo com os estudos selecionados, o uso associado dessa tecnologia em crianças com SD pode favorecer sua função motora, equilíbrio estático e dinâmico, organização espaço-ambiente, evolução postural e melhoras viso-motoras. Além de contribuir para o desenvolvimento neuropsicomotor, a gameterapia auxilia em todos os âmbitos de estímulo. O seu tratamento se torna personalizado individual e com feedback em tempo real. Percebeu-se também que o uso da RV proporcionou à essas crianças um novo método lúdico e motivacional de ensino que objetiva estimular e acrescentar conhecimentos no cotidiano escolar de forma consistente e divertida, dando maior segurança a este paciente para realizar as atividades de vida diária, além da manutenção de peso e melhora da circunferência cintura/quadril, que por conta de seus fatores genéticos torna este feito relevante pela prevalência de sobrepeso e obesidade neste grupo da população. A gameterapia também proporciona ao profissional um tratamento de baixo custo, resultados visíveis e capacidade de prender o paciente ao tratamento.
Considerações finais: Conclui-se, então, que a gameterapia pode ser considerada uma tendência na área da fisioterapia, mas ainda há uma escassez em estudos e evidências a respeito do método. Portanto, sugere-se promover novas pesquisas a fim de demonstrar a viabilidade dessa ferramenta no processo de reabilitação em crianças com SD.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
Juliana Pereira Pessoa
Thalita Rodrigues
Thaiane Bezerra
Arlan Diego Alencar Freitas
Ricardo Junior
Fábio Júnior Braga
Murilo Costa
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Laiza Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018