Introdução: Criados por Nicolas Appert, em 1795, para atender a uma necessidade militar básica: conservar alimentos para exércitos, o processo que evita que a comida estrague, preservando-a em recipientes fechados e esterilizados por aquecimento. Por ser um produto comum na dieta humana, a qualidade dos enlatados interfere diretamente na saúde mundial, ou seja, o processo pelo qual esse tipo de produto passa, antes e depois de chegar na prateleira dos comércios, é um assunto de extrema importância. Alimentos enlatados, em geral, passam por um processamento térmico destinado a diminuir a carga microbiana, aumentando, assim, o tempo de vida de prateleira do alimento. Com todo o rigor desse procedimento, os alimentos enlatados não deveriam sofrer nenhum tipo de ação microbiana, mas, ainda assim, podem sofrer processos de deterioração, tendo como principais causas: resfriamento inadequado, subprocessamento térmico, contaminação do alimento por vazamento do alimento envasado e pré-processamento incipiente. Objetivo: Apontar os principais fatores responsáveis pela deterioração dos alimentos enlatados. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio de livros, artigos científicos e outros materiais acadêmicos relacionados a microbiologia e segurança alimentar. Resultados e Discussão: As latas de metal foram criadas no final do século XIX com o intuito de facilitar no transporte e aumentar o tempo de vida do alimento. Esses recipientes metálicos foram feitos para ter as funções de envasar, proteger e envolver, conferindo o máximo de proteção possível aos seus conteúdos. No processo de produção dessas embalagens podem ocorrer falhas, por exemplo, no envasamento dos produtos, gerando falhas nas costuras, o subprocessamento térmico ou resfriamento inadequado das embalagens no mercado. A contaminação devido a falhas nas costuras se dá através de bactérias que sobreviveram ao tratamento térmico pelo qual a lata passou. Dependendo do valor do pH, os alimentos envasados, tem classificações diferentes (baixa acidez, ácidos e muito ácidos). Essas classificações, surgiram para que as indústrias possam tomar medidas preventivas contra os microrganismos que estão diretamente relacionados com a acidez do produto em questão. Geralmente, alimentos de baixa acidez (pH>4,5) são deteriorados por bactérias termófilas do grupo flat sour, bactérias termófilas anaeróbias, deteriorantes sulfídricos e bactérias mesófilas formadoras de esporos. Devido a esse processo de deterioração, essas bactérias geralmente alteram o odor, sabor ou cor do produto, podendo também mudar a forma da lata que o está armazenando por conta dos gases que são produzidos durante a decomposição. Nos produtos ácidos, onde o pH se encontra entre 4,0 e 4,5 além das bactérias do tipo flat sour, já citadas, encontra-se também bactérias do grupo anaeróbio butírico, que provocam fermentação do produto e com odor butírico, e bactérias não formadoras de esporos, que deixam a lata estufada e alteram o odor do conteúdo. Produtos de alta acidez (pH<4,0), geralmente são deteriorados por bolores e leveduras, que podem estufar a alta e desintegrar completamente o produto dependendo de qual for ele. Consideração Finais: Independente da classificação do alimento enlatado em relação ao pH, é de muita importância observar a aparência da lata fechada para determinar se um produto está ou não deteriorado. O enlatamento garante um alimento livre de contaminantes, além de saboroso e nutritivo (carboidratos, proteínas, lipídios são preservados durante o processamento e envasamento do alimento). Para manter a segurança alimentar, o estoque de todo alimento deve ser inspecionado e se for observado qualquer anormalidade, o produto deve ser descartado adequadamente.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
Juliana Pereira Pessoa
Thalita Rodrigues
Thaiane Bezerra
Arlan Diego Alencar Freitas
Ricardo Junior
Fábio Júnior Braga
Murilo Costa
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Laiza Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018