PERFIL DE PACIENTES IDOSOS HOSPITALIZADOS COM FRAGILIDADE E O MANEJO DA FISIOTERAPIA

  • Autor
  • Antonio Samuel Braga Fonteles
  • Co-autores
  • Érika Joeliny Ferreira Santos , Laniely Evelin Correia da Silva , Francisco Fleury Uchoa Santos Junior , Denise Moreira Lima Lobo
  • Resumo
  •  

    Introdução: A síndrome da fragilidade é definida como uma síndrome multidimensional caracterizada por perda de reserva física e cognitiva que aumenta a vulnerabilidade do indivíduo. Existem fatores mensuráveis que permitem a análise e identificação da síndrome da fragilidade em idosos, classificando-os em frágeis, pré-frágeis e não-frágeis. Idosos frágeis podem estar em maior risco de quedas, incapacidade, hospitalização e até morte, em alguns casos. Nesse contexto, a assistência fisioterapêutica emerge como forma de prevenção de perda da funcionalidade. Objetivos: Identificar o perfil de idosos frágeis hospitalizados e conhecer estratégias do manejo fisioterapêutico para prevenir o declínio funcional desses indivíduos. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de estudos pesquisados nas bases de dados Pubmed e SciELO, com as palavras chaves: idoso fragilizado, fragilidade, saúde do idoso, pacientes internados, fisioterapia. Foram incluídos estudos randomizados, com o corte temporal de dez anos, publicados nos idiomas português e inglês. Foram excluídos estudos que não abordassem a temática principal do estudo. Resultados: Foram encontrados no total 90 estudos. Após análise dos títulos e resumos, foram incluídos 08 estudos. Desses, todos apontaram maior prevalência de fragilidade em idosos do sexo feminino com idade entre 69 e 87 anos. Os estudos também mostraram que doenças crônicas não-transmissíveis como epilepsia, doença coronariana isquêmica e insuficiência cardíaca aumentam o risco de fragilidade e óbito desses idosos. Os principais acometimentos da fragilidade e da hospitalização reportados na literatura são: quedas com fratura de quadril, déficit cognitivo que pode levar a perda de massa e força muscular, além de saúde mental prejudicada, a qual se relaciona com depressão e ansiedade, que podem levar a um quadro de tristeza e recusa para atividades diárias e sociais, levando ao déficit funcional. Quanto à intervenção fisioterapêutica intra-hospitalar, 02 estudos demonstraram que exercícios individualizados de resistência e intensidade moderada, equilíbrio e caminhada, além do uso da eletroterapia são capazes de melhorar e/ou reverter o quadro de incapacidade funcional, e, consequentemente, reduzir o risco de quedas. Além disso, os estudos ressaltaram que intervenções multidisciplinares ambulatoriais tiveram efeitos positivos em idosos que já possuíam fragilidade. Conclusão: O perfil de idosos frágeis hospitalizados caracteriza-se por, predominantemente, indivíduos do sexo feminino com idade entre 69 e 87 anos. A presença de doenças crônicas não transmissíveis aumenta o risco de fragilidade,  que, juntamente com a hospitalização podem levar a agravos musculoesqueléticos e mentais. Por outro lado, a prática de exercícios físicos no manejo desses pacientes, parece ser eficaz para reduzir o declínio funcional associado à hospitalização, com melhora significativa do quadro de fragilidade. Além disso, o uso de tecnologias como eletroterapia também oferece efeitos benéficos e podem ser incluídas na intervenção fisioterapêutica intra-hospitalar de idosos com fragilidade.

     

  • Palavras-chave
  • Síndrome da fragilidade; Idoso; Pacientes internos; Fisioterapia.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Promoção, prevenção e reabilitação em fisioterapia
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Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!

Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.

Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.

Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.

Boa leitura!

Drª. Denise Moreira Lima Lobo

Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022

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