Introdução:Alguns estudos afirmam que o caranguejo (Brachyura)surgiu há mais de 180 milhões de anos contendo milhares de espécies. É um crustáceo que pode ser encontrado em todo litoral brasileiro. Podem ser feitos vários preparos a partir deste insumo, tais como:caranguejada, caldo, salgados recheados com a carne, “casquinha” (geralmente servida como entrada, podendo ser acompanhada por uma farofa), dentre outros. Anteriormente, um produto consumido somente aos finais de semana nas praias, passou a ser incluído também nas quintas-feiras noturnas cearenses como um fator cultural. Atualmente tornou-se um evento da gastronomia cearense.Objetivo:Apresentara origem das quintas do caranguejo em Fortaleza/CE.Metodologia:Foi realizada uma pesquisa qualitativa por meio de materiais acadêmicos e artigos científicos publicados a partir de 2005 até o presente ano (2022), através da plataforma do Google e Google Acadêmico, utilizando palavras-chaves com as seguintes expressões “História do caranguejo”, “Quinta do caranguejo em Fortaleza/CE” e “Consumo do caranguejo no Brasil”. Resultados e Discussão: Francisco Lourenço Querino, conhecido como Chico (Chico do caranguejo), tinha apenas um depósito para a venda de caranguejos e decidiu também, vender o preparo do crustáceo, já que percebeu o interesse do público.Por volta de 1987, em um dia de quinta-feira, um casal chegou encomendando caranguejos para buscar na quinta da semana seguinte e consumi-los com amigos que viriam de São Paulo/SP. Os mesmos perguntaram se poderiam levar violão, o que foi acatado por Chico. Chegada à quinta-feira, os amigos se reuniram na barraca e quem passava se interessava pelo movimento. Após três semanas consecutivas repetindo esse “evento” durante as “quintas-feiras” e percebendo a procura do público, o dono da barraca decidiu colocar música ao vivo e, naturalmente, a famosa “Quinta do Caranguejo” foi tomando forma. De acordo com Chico, no início era apenas em sua barraca que este evento acontecia e, com o passar dos anos, restaurantes, barzinhos e outras barracas passaram a fazer parte desse movimento e com isso, foram havendo mais opções na cidade para moradores e turistas desfrutarem desse evento que a gastronomia cearense oferecia e oferece até os dias atuais. Mesmo com o aparecimento de concorrência, Chico não deixou de faturar, pois mesmo o público se dividindo em outros estabelecimentos, era ele quem fornecia os caranguejos para os bares, restaurantes e barracas. Por mais de dez anos Chico foi o número um em caranguejo na cidade de Fortaleza/CE. Para que seja feito uma caranguejada saborosa e segura, é necessário que o caranguejo seja adquirido fresco e sem forte odor. O preparo da clássica caranguejada cearense inicia-se com a limpeza dos caranguejos com água corrente e “escovão” (por viverem no manguezal, são comercializados com resquícios de lama).Logo após, são colocados em uma panela com fervura, por duas vezes, para que haja a troca da água para retirar por completo todas as impurezas. Durante a fervura, é feito um refogado em outra panela com alho, tomate, cebola, pimentão verde e pimenta de cheiro e acrescido colorau, leite de coco e sal. Em paralelo, é refogado, em outra panela, insumos como cebola, pimentão, alho, tomate e pimenta de cheiro e depois passado pelo liquidificador para que forme um caldo mais grosso. Esse último preparo, deverá ser acrescentado à panela do primeiro refogado e, após homogeneizar os ingredientes, os caranguejos deverão ser inseridos para ser finalizado a sua cocção. O preparo deverá ser finalizado e entregue ao cliente com cebolinha e coentro picados. Considerações finais:A caranguejada já fazia parte do comércio e gastronomia local cearense, desde 1987, antes mesmo do estabelecimento Chico do Caranguejo construir a tradição das quintas-feiras. Essa tradição permite a reunião de amigos e/ou familiares para desfrutar das variações dos preparos feitos com o caranguejo, e com isso, ajuda a impulsionar a economia e turismo local.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
Juliana Pereira Pessoa
Thalita Rodrigues
Thaiane Bezerra
Arlan Diego Alencar Freitas
Ricardo Junior
Fábio Júnior Braga
Murilo Costa
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Laiza Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018