Introdução: A Disfunção Sexual Feminina (DSF) é a classificação do transtorno do desejo sexual hipoativo, transtorno da excitação sexual, disfunção orgásmica, dispareunia e vaginismo. Devido à alta prevalência em causar danos na qualidade de vida das mulheres e no relacionamento com os seus parceiros, torna-se uma questão de saúde pública. O Transtorno da Dor Sexual Feminina (TDSF) a partir de 2013 estabeleceu que o vaginismo e a dispareunia definiram-se em uma única disfunção, passando a ser chamada, de transtorno de dor genitopélvica/penetração. Desta forma, dentre as disfunções sexuais femininas destaca-se o vaginismo que é definido por espasmos involuntários dos músculos do assoalho pélvico que ocorrem durante o ato sexual. Pode ser classificado em primário e secundário, sendo o primário quando a mulher não consegue ter relação sexual devido as contrações involuntárias e o secundário quando a mulher casualmente teve relações sexuais, porém não sendo capaz de mantê-las devido à sua etiologia. O diagnóstico do vaginismo é dado por meio do exame físico, onde são observadas alterações anatômicas de causas infecciosas, lubrificação inadequada e fatores psicológicos, no entanto, a realização do exame é difícil devido ao espasmo muscular decorrente da patologia. Atualmente, a fisioterapia pélvica vem mostrando-se um ramo de grande atuação com recursos que proporcionam benefícios à saúde da mulher, permitindo a redução do quadro álgico, fortalecendo a musculatura pélvica e estimulando a consciência corporal. Objetivo: Verificar as técnicas utilizadas pela fisioterapia pélvica no tratamento de mulheres portadoras de vaginismo. Metodologia: O estudo científico trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados: LILACS, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, sem cortes temporais, com a utilização dos seguintes descritores: Vaginismo; Fisioterapia Pélvica; Dispareunia. Foram incluídos apenas artigos em português e excluídos revisões literárias, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses. Resultados e Discussão: Durante o processo de busca por artigos científicos foram encontrados dez estudos. No entanto, durante a leitura dos títulos e resumos apenas cinco estudos contemplavam os critérios de elegibilidade. Dentre os métodos abordados pelos estudos, destacam-se: a Cinesioterapia que tem como objetivo restaurar a função e a força muscular e conscientizar a musculatura do assoalho pélvico com exercícios de fortalecimento e, quando aplicada, demonstrou uma melhora da percepção de contração muscular, da consciência corporal e da vascularização da região perineal; Exercícios de Kegel associados a respiração e a contração muscular, realizadas em diferentes posições, proporcionam o fortalecimento e a consciência perineal; Uso de cones vaginais, que permitiram o ganho de força e resistência muscular quando introduzidos no canal vaginal, devido a contração do assoalho pélvico; eletroterapia utilizada com fins analgésicos e, o biofeedback - um dispositivo que analisa a força perineal, onde sua utilização é associada a tratamentos cinesioterapêuticos e de Kegel, com a finalidade em proporcionar uma intervenção mais eficiente. Considerações finais: A atuação fisioterapêutica em conjunto com os exercícios proprioceptivos influencia na qualidade de vida das mulheres portadoras de vaginismo e dispareunia, promovendo bem-estar e qualidade de vida. No entanto, é necessário a formulação de mais estudos que mostrem uma intervenção eficiente que beneficie mulheres sobre a importância da prevenção, conscientização e tratamento dessas disfunções.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
Juliana Pereira Pessoa
Thalita Rodrigues
Thaiane Bezerra
Arlan Diego Alencar Freitas
Ricardo Junior
Fábio Júnior Braga
Murilo Costa
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Laiza Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018