ASPECTOS IMUNOLÓGICOS DA COINFECÇÃO DE LEISHMANIOSE VISCERAL E ERLIQUIOSE MONOCÍTICA CANINA

ASPECTOS IMUNOLÓGICOS DA COINFECÇÃO DE LEISHMANIOSE VISCERAL E ERLIQUIOSE MONOCÍTICA CANINA

• Autor
• Gabrielle Maria Barbosa de Souza
• Co-autores
• Sheila Nogueira Saraiva da Silva
• Resumo

• Cães com leishmaniose sintomática são, muitas vezes, infectados concomitantemente com outros agentes patogênicos, frequentemente transmitidos por vetores, como a Ehrlichia canis, bactéria causadora da erliquiose monocítica canina (EMC). O objetivo do presente trabalho é detalhar os aspectos imunológicos da coinfecção da leishmaniose e da erliquiose concomitantemente. Foram levantados dados advindos de pesquisas para construir uma revisão de literatura, a fim de resgatar novas informações. Em um primeiro momento, a resposta imunológica se dá quando a célula apresentadora de antígenos (APC) expressa uma interleucina-12 (IL-12) para tornar uma CD4+ T naive em célula T helper do tipo 1 (Th1). A população de linfócitos T helper CD4+ se subdivide em duas: tipo Th1 e tipo Th2. As Th1 são responsáveis pela expressão de IL-2, IL-12, IFN-?, juntamente com a ativação de macrófagos e resposta celular inata. Assim como a Leishmania, a Ehrlichia parasita células hematopoiéticas, maduras ou não, especialmente do sistema fagocitário mononuclear, tais como monócitos e macrófagos, além de poder parasitar tecidos já invadidos por Leishmania, como fígado, baço, medula óssea e linfonodos. Assim sendo pela replicação da bactéria dentro de um vacúolo no citoplasma da célula hospedeira. Conclui-se, portanto, que há uma forte correlação entre a coinfecção com Ehrlichia e a progressão da leishmaniose visceral.

• Palavras-chave
• antígenos, macrófagos, parasitos, replicação.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Clínica e biotecnologias aplicadas em medicina veterinária

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