Introdução: A Lei Brasileira de inclusão garante as pessoas com deficiência a oferta de um sistema educacional mais inclusivo em todos os seus níveis e módulos. Considera-se como deficiente aquela pessoa que apresenta um impedimento de longo prazo de natureza mental, intelectual, sensorial ou física, como na paralisia cerebral. A paralisia cerebral é um distúrbio neurológico permanente, que ocasiona prejuízos motores, posturais e de desenvolvimento, sendo acometidos durante a formação cerebral do feto ou do bebê. Há uma grande necessidade que crianças e adolescentes sejam inclusos dentro do ambiente escolar, porém nem todas as instituições estão preparadas para receber, no que tange a acessibilidade estrutural, ao modelo de aprendizagem e a inclusão social. Objetivo: Identificar as necessidades e dificuldades de alunos com paralisia cerebral e a acessibilidade no ambiente escolar. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de estudos com coleta de dados a partir de fontes secundárias, que foram pesquisadas no diretório de revistas: Scielo. As palavras-chave de busca utilizadas, foram: escolar, acessibilidade, paralisia cerebral. Foram incluídos estudos do tipo descritivo, exploratório, transversal e ensaio clinico, publicados nos últimos 10 anos, de 2011 a 2021. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram estudos que retratassem a fisioterapia, a acessibilidade e inclusão de crianças e adolescentes com Paralisia Cerebral em escolas e artigos com publicação na língua portuguesa. Foram excluídos os artigos que não abordassem a temática principal deste estudo e com acesso apenas ao resumo. Resultados e Discussão: Foram encontrados 59 artigos no total, dos quais 41 apresentavam sobre a acessibilidade escolar de forma vaga para a paralisia cerebral, 01 tinha apenas a versão em português incompleta, 13 artigos não retravam o ambiente escolar como objeto do estudo, resultando um total de 04 artigos. Os estudos apontaram que a maioria das escolas não apresentavam rampas de acesso, já outras, precisavam ter reparos nas mesmas. Nenhuma escola apresentou corrimão nas escadas, mesmo com alunos deficientes matriculados, ou seja, as crianças sempre precisavam de ajuda de terceiros para subirem as escadas. Nas escolas também não tinham assentos exclusivos para os alunos com deficiências, ou seja, assentos que fizessem eles sentarem confortavelmente, que encaixasse toda região da lombar e dorsal e que pudessem colocar os pés no chão para conseguirem um apoio melhor. Outra questão observada com a leitura dos artigos, é que apenas em um estudo foi citada a disponibilidade de espaço para os usuários com uso de cadeira de rodas na sala de aula, banheiros e refeitório. Sobre os profissionais que atuam assistindo diretamente os alunos, os artigos citam uma falta de profissional da educação física para adaptação das atividades e favorecer a socialização dos alunos. Considerações finais: Constatou-se que são poucos alunos com paralisia cerebral que frequentam as escolas, a maioria por falta de informação ou barreira funcional dos pais, por carência de preparação das escolas e execução das políticas públicas voltadas para a pessoa com deficiência, e por essas escolas não oferecerem condições de acessibilidade para esses alunos. A capacitação de todos os educadores e familiares e o aprimoramento dos demais profissionais da escola, seja através de palestras abrangentes ou treinamentos específicos, é o ponto fundamental para a efetivação do processo inclusivo nas escolas.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
Juliana Pereira Pessoa
Thalita Rodrigues
Thaiane Bezerra
Arlan Diego Alencar Freitas
Ricardo Junior
Fábio Júnior Braga
Murilo Costa
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Laiza Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018