Introdução: O desenvolvimento humano e seus paradigmas são cada vez mais vistos na atualidade e, assim, estudos voltados para essa temática acabaram crescendo também. Baseando-se em questões emocionais, cognitivas e sociais; o objetivo desses estudos é descrever os processos dos indivíduos, logo, faz-se necessário que haja sempre atualizações acerca do assunto uma vez que o ser humano evolui junto com a sociedade. No senso comum, a concepção acerca do envelhecimento organiza e justifica hábitos, os quais suportam a compreensão a respeito da realidade e repercutem significativamente na vida das pessoas idosas. O não entendimento do envelhecimento como um processo de maturação inerente ao ser humano, principalmente por influência da mídia, faz com que sejam adotadas práticas exacerbadas, numa tentativa de, a qualquer custo, retardar e adiar esse processo, o que tal processo pode ser entendido como uma forma na qual o envelhecimento apresenta-se também como um objeto social inerente a vários cenários cotidianos (SAMPAIO–UNILEÃO & VELLOSO, 2020). Logo, é possível perceber impactos sociais e psíquicos que toda essa pressão e cultura do corpo ideal causa nas mulheres, pois são de formas diretas ou indiretas consumidas por uma cobrança por juvenilidade e de perfeição (MOREIRA; NOGUEIRA, 2008). Objetivo: O atual trabalho tem como objetivo discutir como ocorre o processo de envelhecimento no público feminino e como ele é afetado pelas cobranças sociais nas mídias sociais, uma vez que o padrão de beleza, em seus diversos aspectos, tem maior impacto de disseminação nesses espaços. Metodologia: O atual trabalho é pautado em uma análise bibliográfica, na qual consiste em uma análise sobre determinado assunto, a fim de discutir o objeto de estudo. Foram buscados artigos em bases de dados online, como Scielo, PePsico, Google acadêmico e periódicos. Os descritores utilizados foram: “saúde mental”, “envelhecimento” e “mulheres”. Resultados e discussão: No processo de envelhecimento, as mídias, e em especial as redes sociais na modernidade, se apresentam como mais um influenciador do processo estético da mulher, uma vez que a propaganda em massa, e repercussão de padrões de beleza tidos como ideais se tornam globalizados e valorizados por uma grande parcela da sociedade, que acabam sendo reforçados por indústrias como as farmacêuticas e as cosméticas (SAMPAIO–UNILEÃO & VELLOSO, 2020). Ainda de acordo com as autoras, torna-se comum que sejam feitas associações diante do aspecto visual no que diz respeito à velhice, como a flacidez, presença de cabelos brancos e surgimento de doenças. Portanto, a falta de compreensão crítica sobre esse processo natural, com influência direta da mídia e redes sociais, fazem com que estes sujeito adotem práticas de rejuvenescimento, já que, perante a sociedade, o sentir-se jovem é sinônimo de saúde e beleza, e assim, muitas vezes estão além da realidade financeira do mesmo, ou até mesmo perigosas e prejudiciais a longo prazo, podendo custar até suas vidas. Compreende-se que os hábitos adotados pela maioria das mulheres ao aproximarem-se do envelhecimento, não só são justificados como também explicados por fatores culturais, valores, crenças, bem como a relativização da beleza proposta pelas mídias, onde a presença de rugas, por exemplo, são compreendidos como características feias, de desleixo e desprezíveis. É recorrente e facilmente observável que, na contemporaneidade, o envelhecimento é totalmente desvalorizado, a significação que lhes dão, são majoritariamente negativas, como algo a ser evitado e, conseguinte a isso, a indústria cosmética vem para reforçar ainda mais essa ideia, a fim de lucrar com a submissão de mulheres a práticas exageradas e não saudáveis com procedimentos estéticos (TEXEIRA & BATISTA, 2021). Ao abordar o tema, é notório o quão a mídia e redes sociais afetam a saúde mental dos sujeitos que acompanham esses meios, tendo em vista consequências como depressão, ansiedade, distúrbios alimentares e alterações de humor (MOREIRA; NOGUEIRA, 2008). Esse sofrimento geralmente se dá quando os indivíduos projetam uma noção de corpo ideal não levando em consideração a diversidade e estrutura corporal de si, fazendo com que quando essas metas não são alcançadas, geram espécie de frustração acerca do próprio corpo e quando resultados não acontecem conforme o esperado. Assim, acabam fazendo dietas e metas irracionais, além de cirurgias bastante arriscadas colocando-se em risco (TEXEIRA & BATISTA, 2021). Considerações finais: Portanto, é evidente que são várias as formas que as mulheres vêm sendo vítimas de comparação e sofrendo por imposições estéticas e é sabido que as redes sociais hoje ocupam um lugar central na comunicação da sociedade contemporânea, logo, é necessário que hajam ferramentas de cuidado na prevenção e promoção de saúde dessas mulheres, sendo importante a propagação de informações acerca do bem-estar no processo natural de envelhecimento.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
Juliana Pereira Pessoa
Thalita Rodrigues
Thaiane Bezerra
Arlan Diego Alencar Freitas
Ricardo Junior
Fábio Júnior Braga
Murilo Costa
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Laiza Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018