PREVALÊNCIA DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR CASOS DE ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICOS NOS ANOS DE 2012-2022 NO BRASIL

  • Autor
  • Thais Santos Marreiros
  • Co-autores
  • Letícia Nascimento Mesquita , Markus Vinicius Paulino Crisostomo , Sabrina Pereira Rocha , Rinna Rocha Lopes
  • Resumo
  •  

    Introdução: A enxaqueca, ou migrânea, é descrita como uma condição bastante comum na população geral, sendo uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. A enxaqueca é classificada por um tipo de cefaléia primária, podendo se apresentar com ou sem aura e, associada ou não a distúrbios sensoriais, visuais, de fala e/ou demais alterações orofaciais. O perfil da população mais afetada é do sexo feminino na fase adulta, apresentando impactos negativos nos aspectos gerais da vida e suas atividades do cotidiano. Objetivo: Verificar o perfil de prevalência de internações hospitalares em casos de enxaqueca e outras síndromes de algias cefálicos no período de 10 anos (2012-2022) notificadas no Brasil. Metodologia: Foi realizado um estudo epidemiológico, do tipo observacional e descritivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através de uma consulta no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS - DATASUS) do Ministério da Saúde, no período de outubro de 2022. A busca foi realizada, inicialmente, pela definição de morbidade hospitalar por local de internação, a partir de 2008, com linha geográfica por Região/Unidade de Federação do Brasil. Foi selecionada a Lista Morb CID-10: Enxaqueca e outras síndromes de algias cefálicos, contendo carácter de atendimento eletivo e de urgência, no período de Jan/2012-Ago/2022. Ademais, foram verificados os índices encontrados em relação ao sexo e faixa etária de 20-29 anos, 30-39 anos, 40-49 anos, e 50-59 anos. Resultados e discussão: Foram notificados um total de 62.258 casos de internações por enxaqueca e outras síndromes de algias cefálicos, em ambos os sexos, no período de janeiro de 2012 a agosto de 2022 no Brasil. O índice total da condição registrada na população do sexo masculino em todo o território brasileiro foi de 31,82% (n=19.811), enquanto o registro do sexo feminino foi de 68,18% (n=42.447). Destes, em verificação apenas do sexo feminino, 28,64% (n=12.154) foram apontados na faixa etária de 20-29 anos, com maior prevalência na região Nordeste com 26,91% (n=3.271). A faixa etária de 30-39 anos demonstrou um total de 28,51% (n=12.103), com maior prevalência na região Sudeste com 37,46% (n=4.534). Enquanto a faixa etária de 40-49 anos apresentou um total de 24,80% (n=10.527), com maior prevalência novamente na região Sudeste com 35,64% (n=3.752). E por fim, a faixa etária de 50-59 anos registrou o menor índice, tendo o total de casos com taxa de 18,05% (n=7.663), com maior prevalência na região Sudeste com 32,92% (n=2.523). Considerações finais: No período de 10 anos (2012-2022), a prevalência de internações pela condição avaliada se confirmou na população do sexo feminino e, se apresentou com maior índice total na faixa etária de 20 a 29 anos. No entanto, a região Sudeste demonstrou uma maior prevalência nas demais faixas etárias (30-39; 40-49; 50-59) em relação às demais regiões do Brasil. Desse modo, nota-se a importância de medidas públicas preventivas e de promoção à saúde para atingir todos os perfis, especialmente, as mulheres que sofrem com condições de enxaqueca e outras síndromes de algias cefálicos.

  • Palavras-chave
  • Enxaqueca; Algias Cefálicos; Dor Orofacial; Fisioterapia
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Promoção, prevenção e reabilitação em fisioterapia
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Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.

Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.

Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.

Boa leitura!

Drª. Denise Moreira Lima Lobo

Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022

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