DUMMY AUTISM: DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO MOBILE PARA AUXILIAR NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM TEA

DUMMY AUTISM: DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO MOBILE PARA AUXILIAR NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM TEA

• Autor
• Maurycio Kemesson Nascimento Brito
• Co-autores
• Antonio Andrio Cordeiro Lima , Gabriela dos Santos Facundo Volpato , Lucas Pereira Cavalcante de Souza , Rodrigo Souza Camelo , Fabio Henrique Fonseca de Sousa
• Resumo

• Introdução: Um dos assuntos mais comentados atualmente é o metaverso, principalmente o impacto que está trazendo, pois o seu funcionamento promete mudar a forma com que os seres humanos interagem e se comunicam. Ainda não se chegou a um consenso sobre a definição exata do termo metaverso, porém, pode-se descrevê-lo como um novo mundo completamente 3D que nos possibilita a interação com diversos ambientes virtuais e imersivos. Outro tema que pode ser destacado é IA (Inteligência Artificial) que é um campo da ciência que tem como objetivo de estudo, o relacionamento  ao desenvolvimento de máquinas para o realizamento de atividades humanas de maneira autônoma. Com o avanço da gamificação que é o uso da mecânica e características presentes em jogos para motivar comportamentos, engajar e tornar mais fácil a aprendizagem de pessoas em situações reais, tornando assim o conteúdo mais denso com materiais mais acessíveis. Segundo dados do PubMed (Patrick J. Skerrett, 2012), um banco de dados que é fornecido pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, pesquisadores já estão realizando trabalhos voltados para o uso da realidade virtual como forma de auxílio no tratamento de pessoas com problemas mentais como por exemplo o TEA (Transtorno do espectro autista) que engloba  várias condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico que tem três características marcante que podem aparecer separadamente ou em conjunto. Sendo elas a dificuldade de comunicação por possuir uma deficiência no domínio da linguagem e na utilização da imaginação para lidar por exemplo com jogos simbólicos, dificuldade para se socializar e possui um comportamento restritivo e que se repete com frequência. Segundo o jornal Folha de Boa Vista, no Brasil existe uma estimativa que existem dois milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista o TEA.(FOLHA BV, 2022).  E o mesmo também deixa claro que esse número é incerto e que ainda precisa ser divulgado pelo IBGE. E que para isso acontecer foi sancionado, em 2019, uma lei que obriga o IBGE a fazer perguntas relacionadas ao autismo no censo populacional. Através disso vai ser possível saber quantas pessoas apresentam esse transtorno e como está a distribuição desse diagnóstico pelas regiões do Brasil.

  Objetivo: O projeto tem como objetivo, o desenvolvimento de um aplicativo mobile que seja capaz de fazer o monitoramento e controle das atividades do dia a dia das crianças que possuem algum grau de autismo e através desses dados com utilização de uma IA seja realizado um relatório onde possa ser observado o comportamento dessas crianças em meio às atividades, com o objetivo de se ter o maior controle e  monitoramento dessa criança. Podendo ser compartilhado com os profissionais da saúde da criança para análise dessas atividades e comportamentos. De modo geral, sua ideia de funcionamento pode ser descrita como um diário da criança, onde controle e monitoramento das atividades realizadas pelas mesmas durante seu dia a dia e no monitoramento de suas reações diante dessas atividades. O aplicativo contará com uma área de ocorrência que permitirá que pais e responsáveis registrem reações que não estão previstas para acontecer, relacionada a saúde e comportamento da criança, como febre, dores entre outros. 

  Metodologia: Este projeto está sendo desenvolvido por fases, primeiramente se teve a definição do problema e levantamento de hipóteses, sendo essas relacionadas a proposta escolhida pelo time, onde através de pesquisas realizada sobre o TEA e nas necessidades do mesmo levantamos a problemática e as hipóteses que o time como um todo visa solucionar.  Já na segunda fase, se tem a definição das personas do projeto e para isso foi realizada uma entrevista com o psicólogo especialista em saúde mental José Pereira Maia Neto, professor e coordenador do curso de psicologia da Unifametro, com o objetivo de entender mais sobre o público alvo que o presente projeto visa alcançar. Na terceira fase, é onde o projeto se encontra atualmente, temos a elaboração dos requisitos funcionais e não funcionais do projeto,  a criação do protótipo visual e o desenvolvimento da solução proposta. Nessa última fase será desenvolvido um MVP (Produto Viável Mínimo) que está previsto para o final de novembro de 2022, que tem como finalidade a comprovação da importância da utilização do mesmo e a validação de hipóteses.

  Resultados e Discussão: Como resultados esperados deve se ter a criação de uma aplicação mobile que seja acessível a população de modo geral independente de classe social, profissionais da saúde e educação, que através desse diário da criança  junto com a automatização seja possível se ter uma análise minuciosa e detalhada no tratamento dessas criança, fazendo com que seja eficaz, além de reduzir o tempo, duração do tratamento e de custos que esses tratamento tem quando se torna mais duradouro. Trazendo assim resultados e relatórios que poderá ser usado por um profissional da saúde com o intuito de monitorar o dia a dia e reações causadas na criança. Por fim, através dos dados coletados, serão feitas modificações no dia a dia da criança com objetivo de diminuir suas crises causadas por hábitos irregulares.

  Considerações finais: Atualmente ocorre pouco investimento na aplicação de pesquisas em empresas. Hoje existe um investimento grande em pesquisas, porém entre o mercado de trabalho e as universidades ainda existe uma grande disparidade. Fazendo com que o Brasil invista bastante em pesquisa, porém quando se trata de inovação acaba perdendo. Pode ser comprovada essa informação no portal de notícias Cenários Petróleo (Dias Pereira, 2020). Para o futuro, teremos a integração do aplicativo mobile com uma plataforma de jogos que será desenvolvida pela a equipe desse presente artigo, voltado para crianças que estão em fase de aprendizagem com idades entre 6 a 12 anos que possuem ou não algum tipo de dificuldade, transtorno ou deficiência na aprendizagem, como por exemplo, TEA, DDA e entre outros aspectos que possam prejudicar o desenvolvimento da aprendizagem nessas crianças. A ideia é criar jogos piagetianos que auxiliem nesse processo de desenvolvimento, o mesmo contaria com reforçadores imediatos, como sinais sonoros e frases motivacionais, focado na aplicação do ABA, metodologia de aprendizagem sem erro.

• Palavras-chave
• Metaverso; Gamificação; Inteligência Artificial; TEA;
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Inovação e Inteligência Artificial

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