Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de morbimortalidade no mundo, dentre elas o infarto agudo do miocárdio (IAM), como a primeira causa de morte mais frequente no Brasil. Esta é caracterizada pelo acúmulo de placas ateroscleróticas nos vasos sanguíneos, resultando na obstrução da artéria coronária, prejudicando a irrigação do coração. Os principais fatores de risco incluem estilo de vida inadequado, diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica. O prognóstico irá depender substancialmente da rápida resolução, mediante acesso ao serviço de saúde especializado e na obtenção da reperfusão coronária, reduzindo índices de complicações sistêmicas. Objetivo: Analisar os dados de morbidade e mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil nos últimos 10 anos e conhecer as ações em saúde oferecidas pelo Sistema Único de Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo da morbimortalidade por infarto agudo do miocárdio, a partir dos dados disponibilizados no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foi selecionado para a pesquisa o capítulo IX da CID-10 que aborda doenças do aparelho circulatório e a lista de morbidade CID-10: infarto agudo do miocárdio. Foram analisados os dados de internações, óbitos e dias de permanência dos pacientes na unidade hospitalar. Foram incluídos dados de indivíduos de ambos os sexos e de faixa etária abrangendo indivíduos com menos de 1 ano de idade a 80 anos ou mais. Selecionou-se como abrangência geográfica as Unidades da Federação Brasileiras e o tempo determinado para o estudo foi de janeiro de 2011 a dezembro de 2021. Resultados e Discussão: Nos últimos 10 anos, foram notificados um total de 1.189.146 internações e 130.321 óbitos por infarto agudo do miocárdio no Brasil. O estado de São Paulo registrou o maior número de casos de internações e óbitos (n=40.317; n=36.790, respectivamente), seguido de Minas Gerais (n=141.422; n=12.983, respectivamente) e Rio de Janeiro (n=86.484; n = 11.654, respectivamente). A faixa etária que houve maior número de registros de internações foi de 60 a 69 anos (n = 356.328) e de óbitos foi de 70 a 79 anos (n=38.106). O sexo mais afetado, segundo internações e óbitos, foi o masculino (n=756.034 e n=72.910, respectivamente) e raça mais acometida foi a branca (n=478.335 e n=50.941, respectivamente). Houve aumento nos casos de internações e óbitos registrados ao longo dos anos, atingindo o pico em 2019. Quanto às ações de desenvolvimento das ações desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde, são, predominantemente, ações de prevenção que incentivam a mudança de hábitos prejudiciais como tabagismo, etilismo, obesidade e sedentarismo por meio de grupos de apoio e instituições como CAPS Álcool e drogas. Além disso, oferece o Programa Hiperdia que visa prevenir a progressão da diabetes e hipertensão, assim controlando doenças que podem levar ao IAM. Considerações finais: No período estudado, São Paulo foi o Estado do Brasil que registrou maior número em internações e óbitos, principalmente em indivíduos do sexo masculino e raça branca. O maior número de internações foi em pessoas com idade entre 60 e 69 anos e o maior número de óbitos ocorreu em pessoas de 70 a 79 anos. Esses dados reforçam a importância das campanhas, ações e programas ofertados pelo SUS para a prevenção e controle de doenças que podem levar ao desenvolvimento do IAM tornando a população mais consciente dos fatores de risco para a doença e a importância de implementar hábitos de vida mais saudáveis em seu cotidiano.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
Juliana Pereira Pessoa
Thalita Rodrigues
Thaiane Bezerra
Arlan Diego Alencar Freitas
Ricardo Junior
Fábio Júnior Braga
Murilo Costa
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Laiza Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018