Introdução: A mudança no padrão alimentar da população brasileira, em especial os indivíduos que estão em constante exposição a diferentes instrumentos, como é o caso das mídias sociais. No Brasil e no cenário internacional, a exposição exagerada as redes sociais, como é o caso da questão da publicidade atrativa relacionada a alimentação industrializada possui a capacidade de influenciar negativamente hábitos alimentares, especialmente em crianças e adolescentes. A frequência e a constância desde tipo de publicidade têm aumentado consideravelmente nas redes sociais mais populares do mundo: face-book, instagram, youtube e twitter. No período da pandemia, essa exposição aumentou consideravelmente. Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar com base em evidências científicas como os transtornos alimentares podem ser ocasionados por influência das mídias sociais. Metodologia: A busca dos dados documentais foi realizada acessando as seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed). Os critérios de inclusão foram: publicações que estivessem disponíveis na íntegra, no período de 2011 a 2021, indexados, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão foram: artigos de opinião, artigos como estudos sem metodologia clara, publicações duplicadas (entre as bases de dados) e estudos pilotos. Resultados e Discussão: Devido à utilização cada vez mais generalizada das redes sociais pelas pessoas e sua influência para obesidade e transtornos alimentares merecem mais relevância no campo da dietética nutricional. A exposição das pessoas à publicidade de produtos alimentícios possui ligação com o aumento do consumo de alimentos com valor nutricional inadequado, acarretando em aumento de peso em crianças e adolescentes. Os estudos trouxeram evidências quanto ao impacto do uso das mídias sociais no sobrepeso de indivíduos, bem como, a relação extrínseca da utilização das redes sociais nos transtornos alimentares, embora existam poucas pesquisas sobre o assunto. Considerações finais: Conclui-se que esta temática carece de estudos mais específicos, pois a literatura médica acerca do contexto abordado neste trabalho ainda é escassa. No entanto, é necessário usar métodos mais robustos que sejam capazes de trazer evidências significativamente confiáveis para que seja capaz de retratar a realidade quanto o uso das redes sociais e sua relação com os transtornos alimentares da população.
Palavras-chave: Redes Sociais, Transtorno Alimentar, Alimentação.
Referências:
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Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
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Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
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