Introdução: De acordo com o Art. 1º da Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999), educação ambiental pode ser compreendida como os processos dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, com foco na qualidade de vida e na sustentabilidade. Portanto, frente às crises climáticas e aos impactos ambientais potencializados pela ação humana, se faz essencial a prática de políticas públicas e ações voltadas para as atividades sustentáveis e ecológicas. A educação ambiental, ainda como previsto na lei, tem como princípios o enfoque humanista, integral e democrático; além de uma concepção do meio ambiente em sua totalidade, levando em conta a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural. Diante disso, o presente relato destaca uma prática de educação ambiental realizada em novembro de 2021 no Clube do Livro promovido pela Casa de Arte, Música e Espetáculo (AME) do Movimento Saúde Mental (Fortaleza-CE). Objetivo: O objetivo dessa ação foi proporcionar ao público inquietações, reflexões e conhecimento acerca do território, o meio ambiente e suas relações. Fruto de um voluntariado na instituição Movimento de Saúde Mental pensada como proposta de intervenção interinstitucional com a Organização Não Governamental (ONG) Instituto Verdeluz, a oficina de educação ambiental teve como participantes crianças e adolescentes que vivem no bairro Bom Jardim e como facilitadores alguns voluntários que compõem essas instituições sociais. Metodologia: Considerando a realidade socioambiental, entre potencialidades e desafios, a metodologia aplicada para a oficina foi baseada na construção de mapas afetivos (BOMFIM, 2010). Assim, foi possível compartilhar os sentimentos que permeiam a vivência cotidiana dos participantes no ambiente em que estão inseridos, através das imagens de pertencimento e afeto elucidadas pelos desenhos produzidos. Resultados e Discussão: Inicialmente, foi mediado um momento de alongamento e apresentação pessoal. Em seguida, fora discutido acerca dos recursos naturais e suas condições de serem renováveis e não renováveis, de forma lúdica. Ao decorrer, foi trabalhado o conceito de territorialidade com os efeitos da produção de lixo do bairro, uma vez que foram feitas provocações voltadas para as práticas de descarte e poluição dos ambientes que eles costumam frequentar e quais critérios eles utilizam para chamar de lixo. A partir disso, foram disponibilizados papéis e lápis e proposto em modelo livre e criativo que os participantes fizessem produções artísticas sobre as relações afetivas com o ambiente em que vivem e seus recursos naturais. Por fim, após o momento de produção coletiva, foi feita uma roda de conversa para compartilhar as produções realizadas e como tinha sido para eles desenvolverem. No geral, as produções giraram em torno de ilustrações de pôr do sol, campos de futebol, ruas e avenidas do bairro Bom Jardim. Assim, com os desenhos, foi possível perceber como cada sujeito mantém sua relação com o meio ambiente no bairro onde vive. Logo, a percepção que eles têm dessas relações afetivas é pautada em locais em que não há poluição. Considerações finais: Portanto, contemplando o que a Organização das Nações Unidas (ONU) propõe na Agenda 2030 com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as ações de educação ambiental reforçam essa urgência em prol da preservação do meio ambiente e do clima, dentre outros objetivos defendidos nessa Agenda. Assim, as áreas em modelo multiprofissional e interdisciplinar, como Psicologia e Engenharia Ambiental, podem produzir intervenções que visam o foco sustentável e de produção do bem-estar socioambiental. Por fim, ressalta-se a importância das ações realizadas por movimentos socioambientais para sensibilizar acerca das questões sociais e ambientais.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2022!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do X Encontro de Iniciação à Pesquisa, X Encontro de Monitoria, XII Encontro de Pós-graduação e III Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2022
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2022/artigos
Comissão Organizadora
Juliana Pereira Pessoa
Thalita Rodrigues
Thaiane Bezerra
Arlan Diego Alencar Freitas
Ricardo Junior
Fábio Júnior Braga
Murilo Costa
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Laiza Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Lucas Souza
Roberta Mable Rabelo Sampaio Mapurunga
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018