USO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL EM PACIENTE COM SEQUELA DE AVC ISQUÊMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

USO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL EM PACIENTE COM SEQUELA DE AVC ISQUÊMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Tâmyla Fernandes de Lima
• Co-autores
• Patrícia da Silva Taddeo , Esdra Morjary Moreira Siqueira
• Resumo

• Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é definido como uma lesão no cérebro, sendo caracterizado pela ruptura ou obstrução de vasos que levam sangue ao cérebro. O AVC isquêmico é o mais comum, ocorrendo interrupção de fluxo sanguíneo,  que acaba impedindo  passagem de oxigênio para células cerebrais, causado por trombo, êmbolo ou estreitamento dos vasos sanguíneos. A consequência clássica é a hemiparesia, com alteração da motricidade, tônus e espasticidade, prejudicando as atividades de vida diária (AVD 's). Entre os diversos recursos terapêuticos para a reabilitação de indivíduos com sequelas do AVC, destaca-se a estimulação elétrica funcional (FES), que é uma corrente elétrica que estimula ação no nervo motor, ocasionando a contração muscular. O uso do FES consiste no fortalecimento, diminuição da espasticidade e relaxamento muscular, dependendo dos parâmetros utilizados (frequência, largura de pulso, tempo on/off e área estimulada). Objetivo: Descrever a vivência de uma discente do curso de fisioterapia com o uso da estimulação elétrica funcional (FES) no protocolo de tratamento de um paciente com sequelas de AVC isquêmico. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado por uma acadêmica de fisioterapia, desenvolvido durante a disciplina de Estágio Fisioterapêutico Supervisionado na Atenção Secundária à Saúde, na clínica escola de uma Instituição de Ensino Superior, localizada em Fortaleza-CE no ano de 2022. A estratégia utilizada foi colocar em prática a corrente excitomotora na patologia em questão. Resultados e Discussão: A reabilitação fisioterapêutica reflete uma abordagem que prioriza a funcionalidade do paciente. O uso do FES no paciente com a patologia citada, apresentando queixa principal de não ter força na mão esquerda e dificuldade de segurar objetos, foi focada na extensão de dedos e punho. Diante disso, foi sentida a necessidade de se aprofundar ainda mais sobre o uso da corrente, a fim de elaborar um protocolo eficaz que melhor se adequasse ao objetivo inicial proposto, uma vez que, trata-se de um recurso desafiador na parametrização, visto que a mesma acontece de uma forma individualizada. Assim, além de proporcionar a discente o aprimoramento do conhecimento teórico e a manualidade prática no uso desta corrente excitomotora, a vivência possibilitou o progresso ao paciente, que junto com outros recursos nas sequelas decorrentes do AVC, está sendo eficaz, facilitando a realização de movimentos de oponência dos dedos e segurar objetos. Considerações finais: Com a quantidade de atendimento foi possível observar uma evolução clínica do paciente, além de mais confiança para realizar as atividades propostas. Sendo assim, é notório que deverão permanecer os atendimento para maiores ganhos. A vivência relatada contribuiu para a formação acadêmica e profissional da acadêmica, com maior experiência no uso do FES na patologia referida.

• Palavras-chave
• Estimulação elétrica funcional, AVC, Fisioterapia.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Promoção, prevenção e reabilitação em fisioterapia

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