O PSICÓLOGO HOSPITLAR NOS CUIDADOS PALIATIVOS DA PEDIATRIA ONCOLÓGICA

O PSICÓLOGO HOSPITLAR NOS CUIDADOS PALIATIVOS DA PEDIATRIA ONCOLÓGICA

• Autor
• Carlos Jessé Nunes de Almeida
• Resumo

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  Introdução: O câncer, doença catalogada com mais de 100 tipos diferentes, proporciona um crescimento desordenado das células, com a possibilidade de adentrar várias partes do corpo (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER, 2018). Especificamente o câncer infantojuvenil, tem uma projeção por ano do triênio 2020-2022, de 4.310 casos novos no sexo masculino e de 4.150 para o sexo feminino. Por meio do diagnóstico precoce e tratamentos especializados, em média 80% das crianças e adolescente acometidos por essa patologia, podem ser curados. No entanto, apesar dos avanços no diagnóstico/tratamento, em alguns casos, a doença progride não sendo possível a cura. Os pacientes com diagnóstico de câncer podem ser encaminhados para os cuidados paliativos desde o início do diagnóstico, com o objetivo de identificar e tratar precocemente a dor e outros sintomas de ordem física, psicossocial e espiritual, visando promover uma melhor qualidade de vida para o paciente e família. (INCA, 2019, 2020). Os cuidados paliativos referem-se a uma abordagem direcionada para melhorar a qualidade de vida do paciente e seus familiares durante o processo de tratamento de uma doença que ameaça a vida, com o intuito de prevenir e minimizar o sofrimento e o alívio de outros sintomas. Esse cuidado se estende após a morte do paciente, sendo ofertado o apoio a família no período do luto (IGLESIAS et al, 2016; INCA, 2020). A assistência em cuidado paliativo é realizada por uma equipe multiprofissional (IGLESIAS et al, 2016), dentre os profissionais, o psicólogo. Este profissional atua na assistência ao paciente e família, com o objetivo de minimizar o sofrimento associados ao processo (SILVA e WILVERT, 2021). Considerando as possíveis repercussões emocionais do adoecimento/tratamento, é de suma importância estudos sobre a atuação do psicólogo em equipes de cuidados paliativos. Objetivo: Descrever a atuação do psicólogo nos cuidados paliativos pediátricos. Metodologia: O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica. Os dados foram coletados por meio de uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicas Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePSIC) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os termos utilizados para busca dos artigos foram: cuidados paliativos, pediatria e psicologia hospitalar. Foram incluídos artigos científicos que versam sobre os cuidados paliativos pediátricos e atuação do psicólogo hospitalar. Além disso, foram incluídos materiais do INCA, órgão do Ministério da Saúde, que fornece informações importantes sobre o câncer no Brasil. Resultados e Discussão: O estabelecimento dos cuidados paliativos pediátricos fora determinado em 1998, com o foco de prestar a assistência ao paciente e a família, portador de uma doença crônica ou ameaçadora, visando à melhora da qualidade de vida e proporcionando uma amenização dos sintomas em geral (INCA, 2018). Segundo Menin e Pettenon (2015) a probabilidade de um possível processo de fim de vida, torna-se verdade quando existe um diagnóstico de uma doença que ameaça a vida, isso facilita a experiência de diversas situações e diferentes sentimentos. Baseado nesses aspectos é entendido a necessidade da presença do psicólogo hospitalar, contribuindo e auxiliando durante todo esse processo de adoecimento, visando minimizar o sofrimento do paciente e da família. O psicólogo hospitalar atua com a tríade paciente-família-equipe. No contexto dos cuidados paliativos no hospital, o psicólogo poderá acompanhar o paciente e sua família desde a comunicação do diagnóstico até o momento da morte do paciente, após o falecimento o profissional continua dando o suporte a família, no período de luto. Este profissional também exerce importante função junto à equipe e paciente/família, muitas vezes sendo um elo entre a família e a equipe. O foco do trabalho será em minimizar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida. (GURGEL e LAGE, 2013). Considerações finais: A partir da pesquisa observou-se a importância do psicólogo na equipe de cuidados paliativos, visando minimizar o sofrimento e angústia, bem como buscando proporcionar um maior conforto no período de adoecimento, tratamento e luto. Evidenciamos a importância de mais estudos sobre a temática, com o intuito de contribuir na assistência aos pacientes e familiares.

   

• Palavras-chave
• Psicólogo Hospitalar; Câncer; Pediatria. Cuidados Paliativos.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Processo de Cuidar

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