Introdução: O consenso e a ciência não costumam caminhar juntos, fato este que é propulsor da própria cientificidade, a crítica ao pensamento posto, requalifica sua precisão. No entanto, no campo educacional, a máxima de que a leitura é um pilar do desenvolvimento humano, parece ocupar o espaço de que esmagadoramente a convergência supera a divergência. É neste cenário, que esta pesquisa nasceu, especificamente em sala de aula dentro de um projeto de extensão. No decorrer das reflexões nos deparamos com a biblioterapia, que visa levar a leitura com o objetivo terapêutico. A leitura pode possibilitar alivio das angustias pessoais, estimular as emoções e diálogo através dos livros? Objetivo: Compreender o campo da biblioterapia e leitura como fator terapêutico. De forma específica analisar as contribuições da leitura para a formação humana e identificar elementos de fortalecimento do uso do livro e da leitura como elementos de aprendizagem e crescimento pessoal. Metodologia: Este estudo educacional de caráter introdutório, foi realizado na esteira metodológica da pesquisa qualitativa, com base em uma revisão bibliográfica para análise de pesquisas que já se debruçam sobre o tema, utilizando como ferramenta o sítio eletrônico da Scielo e do Google Acadêmico. Ainda em consonância com a gênese da pesquisa, o projeto de extensão, foram realizadas sessões de leitura e contação de história com um grupo de crianças em evento da Unifametro na cidade de Cascavel – Ceará. Resultados e Discussão: Conforme nos aponta FORTKAMP (2001) a leitura possui funções terapêuticas que podem pacificar emoções, ou seja, através dos processos de leitura direta, ou indireta, como o caso de ouvinte (expectador de uma contação de história), o leitor é capaz de ser transportado para o universo criado literariamente, e assim, ausentar-se do seu cotidiano, construindo, mesmo que por momentos de certa brevidade, o distanciamento de seus problemas. A leitura sempre influenciou a amplitude do conhecimento, desde o nível gramatical, até os elementos conceituais mais elevados, e é por este caminho que a educação escolar formal, tende a estimular desde a tenra idade o gosto e prazer pela leitura. Segundo FERREIRA (2003) apud RATTON, o termo biblioterapia aparece pela primeira vez em 1941, em um dicionário médico americano e se referia ao tratamento de doenças mentais através da leitura direcionada e crítica. Ou seja, metodologicamente, não se trata de ler qualquer coisa a qualquer instante, enquanto técnica terapêutica a leitura se difere da que normalmente conhecemos como leitura livre ou científica, visto que é necessário que um profissional possa efetuar direcionamentos que fortaleçam o estado socioemocional das pessoas no processo. Para FREIRE (1989), nós, humanos, somos seres no mundo, com o mundo e com os outros, e é no ato de ler que nossa capacidade se amplia através do adentrar ao universo do saber, sistematizados em obras por gerações e gerações de pessoas, em outras palavras, ter o devido contato com todo o conhecimento acumulado pela humanidade em sua história. Considerações finais: Da proposição de uma atividade importantíssima para as universidades, a extensão, nos deparamos com a riqueza teórica que envolve o ato de ler, em especial um campo para nós novo no conhecimento, a biblioterapia. Esta técnica, já estudada por outros pesquisadores ao longo do tempo, influi na possibilidade de termos uma ação que contribua com a saúde socioemocional das pessoas ao tempo em que enriquece seu repertório cultural.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2023/artigos
Comissão Organizadora
Thalita Rodrigues
Fábio Júnior Braga
Laiza.Rodrigues
Thaiane Bezerra
Tom Lobo
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Rita Maria Lima Reouças
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018