Introdução: A retração ou recessão gengival é uma característica clínica que desloca o tecido periodontal de forma apical. Sua etiologia pode estar relacionada ao acúmulo de placa bacteriana, a força excessiva durante a escovação, ao bruxismo, a periodontite, entre outros. A plástica gengival com enxerto é uma alternativa de tratamento que vem sendo cada vez mais utilizada e, de acordo com pesquisas acerca do tema, confere-se uma alta taxa de sucesso dos casos. Objetivo: Avaliar, por meio de uma revisão de literatura, o enxerto gengival como uma alternativa de tratamento para a retração e suas vantagens e desvantagens. Metodologia: Sendo o estudo uma revisão de literatura, foi realizado uma busca bibliográfica nas bases de dados PubMed, Lilacs, SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com os descritores “Tratamento”, “Recessão” e “Enxerto gengival” e seus correspondentes em inglês, filtrando o período para as publicações dos últimos cinco anos. Para seleção dos artigos, o critério de exclusão utilizado foi descartar aqueles que os títulos mostravam fugir da especificidade do tema, e, posteriormente, após esse filtro, foram excluídos aqueles que não estavam disponíveis para leitura na íntegra ou que não possuiam objetivos em concordância ao tema. Resultados e Discussão: A retração gengival, comumente acompanhada de uma sintomatologia térmica dolorosa, é o que pode alertar sobre o início de uma doença periodontal. O trauma por escovação com força exacerbada, a movimentação realizada durante o tratamento ortodôntico e a periodontite são alguns dos principais motivos do surgimento dessas lesões cervicais. A depender da negligência do paciente em relação ao tratamento dessa condição, o dente pode alcançar um grau de mobilidade avançado e, neste caso, a exodontia do elemento pode ser a única solução. Essas recessões são divididas em 3 em tipos (RT1, RT2 e RT3), de acordo com a Classificação das Doenças e Condições Periodontais e Peri-Implantares. Atualmente, a plástica gengival com enxerto, tem sido uma alternativa de tratamento bastante utilizada e estudada, contudo, as indicações para o enxerto gengival se restringem à casos que estão no estágio inicial da doença periodontal, de classificação Recessão Tipo 1, onde as papilas ainda não foram atingidas pela doença. Nessa opção de tratamento há duas técnicas mais executadas, uma delas é o corte de retalho de um elemento vizinho e reposicionamento deste tecido coronalmente no dente que apresenta a lesão, e a outra é a de um recorte de tecido subepitelial do palato, próximo a região de pré-molares, posteriormente suturada no local necessário, essa chamada de “enxerto gengival livre”, que tem como vantagem a nutrição sanguínea, devido ao tecido conjuntivo e baixa chance de necrose tecidual. De acordo com as pesquisas, o enxerto gengival se apresenta, na maioria dos casos, como uma alternativa com excelente prognóstico para o tratamento dessas retrações. E, junto a esse tratamento, é de extrema importância remover o fator causal dessas lesões. Como desvantagens, apresenta-se o pós-operatório delicado e as limitações de aplicar somente o enxerto de nível gengival nos casos de recessões tipo 2 e 3, causadas principalmente pela periodontite, onde, toda a estrutura periodontal foi atingida. Por fim, percebe-se a necessidade de estudos que analisem melhor as vantagens e desvantagens de cada técnica para uma aplicabilidade mais individualizada e específica. Considerações finais: Com base na revisão dos estudos bibliográficos, o procedimento de enxerto gengival possui altas taxas de sucesso, um bom prognóstico, e conta com vantagens superiores as desvantagens. Porém, é uma técnica com limitações, bastante delicada e que necessita de acompanhamento pós-cirúrgico.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2023/artigos
Comissão Organizadora
Thalita Rodrigues
Fábio Júnior Braga
Laiza.Rodrigues
Thaiane Bezerra
Tom Lobo
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Rita Maria Lima Reouças
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018