MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES ACOMETIDOS POR COVID 19

MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES ACOMETIDOS POR COVID 19

• Autor
• Sabrina Esthefany Mendes Gomes
• Co-autores
• Antônio Patrick da Silva Tota Pinto , Jacqueline Airam Barbosa Braz , Júlia Lima de Araújo , Denise Moreira Lima Lobo , Josenilda Malveira Cavalcanti
• Resumo

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  Introdução: Com a ocorrência da pandemia de COVID-19 e suas implicações nos sistemas de saúde, muitos pacientes passaram por um período prolongado restritos ao leito, o que teve um impacto adverso na qualidade de vida desses indivíduos. Nesse contexto, a aplicação da mobilização precoce é recomendada para evitar danos subsequentes, aliviar ou reverter deficiências motoras e respiratórias, mesmo durante as fases iniciais agudas da doença. De acordo com Da Silva Pissolato et al. (2018) a fraqueza muscular, hipotrofia e a perda de condicionamento físico são situações adquiridas como resultado da imobilização prolongada ao leito. Essas condições têm um impacto direto na duração durante a qual o paciente continuará a depender de ventilação mecânica, tornando mais complexa a tarefa de reduzir gradualmente a necessidade do suporte respiratório e de promover sua recuperação funcional após receber alta hospitalar. Aquim (2020) destaca a relevância da equipe multidisciplinar no tratamento dos pacientes, tendo o fisioterapeuta as habilidades específicas para a prescrição das mobilizações e atividades realizadas. Objetivo: Explorar diferentes abordagens e protocolos utilizados para realizar mobilização precoce em UTIs de Covid-19 a partir de estudos científicos e explanar o papel do fisioterapeuta para redução de complicações respiratórias e musculares durante a permanência do paciente em ventilação mecânica.  Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizadas nas bases de dados LILACS, SCIELO, PUBMED e BVS. Foram selecionadas literaturas dentro do corte temporal dos últimos 5 anos, artigos disponibilizados por completos e gratuitos, em inglês e português, utilizando os descritores em saúde: mobilização precoce, COVID-19 e SARS-COV-2. Foram utilizados como critério de exclusão, literatura cinzenta (estudos de conclusão de curso e especializações, não publicados ou apresentados em eventos) e revisões que a mobilização precoce não fosse a terapia estudada. No total vinte e cinco artigos foram encontrados, apenas 4 estavam dentro dos critérios do estudo, sendo 7 duplicados, 9 fora do tema, 1 não disponibilizado por completo e 4 revisões. Resultados e Discussão: A mobilização em tempos de COVID-19, ainda se manteve forte ferramenta no combate das afecções que o imobilismo prolongado, combinado com as sequelas de COVID-19 trouxeram aos pacientes, e se mostrando eficaz contra o declínio funcional, disfunção muscular grave, fadiga e dispneia, além de ter contribuído para a redução da readmissão na UTI/hospital. Contudo, Liu et al (2022) realizou uma pesquisa via FORMS por todo o mundo e mostrou que a que a ventilação mecânica foi uma barreira, ainda que superável, para mobilização precoce na pandemia, haja vista que o estudo pontuou que a mobilização precoce foi mais ofertada a pacientes com COVID 19 e sem ventilação mecânica do que aos que não aparentavam a doença. Para Stutz et al (2021), que realizou um estudo retrospectivo com avaliação dos prontuários de paciente internados em UTIs por exacerbação dos sintomas de COVID-19 e receberam mobilização precoce em conjunto com outras terapias intensiva, mostrou que paciente, ainda que suporte ventilatório avançado, toleraram as sessões de MP por 25 minutos ou mais e, a longo prazo, contribui para a alta cada vez mais precoce da UTI. Já Junior e Correia (2021) comparou a mobilização precoce entre março de 2019 e março de 2020 a fevereiro de 2021, passando pelo primeiro ano de pandemia. O estudo conseguiu apresentar como resultado a melhora da sedestação em paciente com COVID 19, redução das admissões na UTI cardiorrespiratória no período entre março de 2019 e fevereiro de 2021, ainda que tenha tido um pico em fevereiro e março de 2020, e a evolução da deambulação neste mesmo período. Considerações finais: A mobilização precoce guiada por profissionais de fisioterapia desempenha um papel essencial na melhoria dos desfechos clínicos e na promoção da recuperação integral dos pacientes afetados pela COVID-19. No presente estudo foi possível contemplar os benefícios da MP em pacientes com ou sem suporte respiratório e verificado que com essa abordagem pode ser reduzido os ricos de uma maior debilidade muscular e adversas complicações cardiopulmonares, além de contribuir para uma redução do tempo de internação hospitalar. 

   

• Palavras-chave
• Mobilização precoce; SARS-COV-2; COVID.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO EM FISIOTERAPIA

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