Introdução: A laserterapia de baixa frequência (LBI) corresponde a fração visível do espectro das radiações eletromagnéticas, com ondas de comprimento que variam de 600 a 1000 nanômetros (NM), podendo destacar os lasers de HeNe e Diodo. Caracteriza-se como uma terapia não invasiva, agradável, sem provocar quadro doloroso e/ou infeccioso. Em relação a sua forma de aplicação, pode-se utilizar a caneta de duas maneiras, diretamente em contato com a pele ou sem toque desta com a área tecidual a ser tratada. A aplicação acontece pelo estabelecimento de pontos ao longo do segmento, nos quais receberão o feixe luminoso com a caneta mantida de maneira estática em cada marcação, ou executar por meio da locomoção da caneta, emitindo a luz por toda a região acometida, técnicas classificadas como pontual e de varredura, respectivamente. Diante do pressuposto, é pertinente compreender os efeitos gerados a partir da utilização do laser de baixa potência, com a finalidade de usufruir da maior eficácia promovida pelo recurso em sua aplicabilidade na prática clínica fisioterapêutica. Objetivo: Verificar os efeitos terapêuticos por meio da utilização do laser de baixa potência na prática clínica. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, de artigos pesquisados nas bases de dados Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (Portal BVS). Para realizar a busca foram utilizados os descritores: fisioterapia, laser de baixa potência e intervenção, com o operador booleano ‘’AND’’. Os filtros de pesquisa utilizados foram: artigos nos idiomas português, inglês e espanhol, estudos publicados nos últimos dez anos (2013-2022), disponíveis na íntegra. Foram incluídos estudos do tipo revisões sistemáticas, ensaio clínico randomizado e não randomizado, e foram excluídos estudos em duplicidade e que não abordassem a temática principal do estudo. Resultados e Discussão: Foram encontrados 69 estudos, e após análise e aplicação dos critérios de elegibilidade definidos, foram incluídos 08. Diante das análises, podese observar que o laser de baixa potência pode ser utilizado em diversas condições clínicas. Nas disfunções da articulação temporomandibular, as evidências mostraram que a combinação de toxina botulínica e terapia de laser de baixa frequência, quando atuam na dor e cliques dessa articulação, promovem resultados eficazes com significativa redução do quadro álgico e sintomatológico desta condição. A relação de laser de baixa frequência como terapêutica para disfunções musculares apresentaram resultados positivos, como ganho de potência em quadríceps e dorsiflexores nas crianças com paralisia cerebral. Quando realizado o modo da fotobiomodulação no pós-operatório de síndrome do túnel do carpo, encontrou-se bons resultados na aplicabilidade da terapia, porém, um outro estudo que comparou terapias por ondas de choque e fotobiomodulação na fascite plantar, evidenciou que a fotobiomodulação foi superior à terapia de ondas de choque, porém, não foi tão eficiente na redução da dor e incapacidade. Durante a pesquisa, também foram encontrados estudos relacionados a tendinopatias de ombro, que ao utilizar o laser associado a uma terapia adjuvante, não obteve bons resultados no tratamento. Ao estudar o uso do laser em cicatrizes, dois estudos apresentaram bons resultados na otimização e aceleração do processo cicatricial. Ademais, um dos artigos realizou testes em camundongos, onde o uso do laser visou diminuir processo inflamatório pulmonar, alcançou bons resultados na reparação das células inflamatórias. Considerações finais: O laser de baixa potência se mostrou uma terapêutica eficaz em diversas condições de saúde, destacando-se a redução do quadro álgico e diminuição dos sintomas em disfunções temporomandibulares, melhora da potência muscular na paralisia cerebral e na aceleração do processo cicatricial em intervenções cirúrgicas e feridas. Diante disso, essa conduta pode ser uma medida coadjuvante nas intervenções fisioterapêuticas e na manutenção do bem-estar geral dos indivíduos.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2023/artigos
Comissão Organizadora
Thalita Rodrigues
Fábio Júnior Braga
Laiza.Rodrigues
Thaiane Bezerra
Tom Lobo
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Rita Maria Lima Reouças
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018