USO DO VIDEOGAME E REALIDADE VIRTUAL NA REABILITAÇÃO CARDÍACA PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

USO DO VIDEOGAME E REALIDADE VIRTUAL NA REABILITAÇÃO CARDÍACA PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

• Autor
• Vinicius da Silva Araújo
• Co-autores
• José Anderson Holanda Silva , Luiz Fernando Miranda Caetano Mesquita , Maria Beatriz Gadelha Cavalcante , Natalia Bitar da Cunha Olegário , Rinna Rocha Lopes
• Resumo

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  Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença incapacitante que pode levar ao óbito, sendo necessário intervenção imediata e rápido reconhecimento de seu acometimento. A cirurgia cardíaca se tem como uma escolha no que se refere ao tratamento de doenças cardiovasculares, tendo como opção secundaria a reabilitação cardíaca, as consequências do AVE são variadas, dependendo de vários fatores como a localização e a extensão da lesão e as condições de vida e saúde do paciente. Dentre as sequelas, está a perca de movimento de alguns membros, que pode desencadear problemas psíquicos e sociais, mas tendo em vista essa dificuldade e com o objetivo de tornar o exercício físico na reabilitação cardíaca algo com fácil aplicabilidade e que se torne leve, foi aderido uma estratégia inovadora para burlar essa questão

   

   

  aliando a realidade virtual a reabilitação cardíaca. Objetivo: Evidenciar os benefícios do uso de videogame e realidade virtual na reabilitação cardíaca pós acidente vascular encefálico. Metodologia: Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com estudos coletados nas bases de dados PEDro, PubMed e Portal Regional da BVS (Biblioteca Virtual em saúde), publicados entre 2012 e 2022, nos idiomas português e inglês utilizando os descritores: reabilitação cardíaca, fisioterapia, realidade virtual e acidente vascular encefálico. Os critérios de exclusão foram (Artigos publicados há mais de 10 anos e/ou com temática divergente foram excluídos do estudo). Resultados e Discussão: Foram encontrados 54 artigos no total, selecionados 6 estudos para compor a revisão. Os 48 artigos descartados não estavam alinhados aos critérios de inclusão estabelecidos anteriormente. De modo geral a impressão que fica é que esse novo modo de reabilitação cardiovascular em realidade virtual deixa o paciente mais confortável e feliz em relação a outros protocolos de tratamento, causando um novo efeito entre os pacientes que se divertem e aderem ao tratamento de forma superior em relação aos demais.

  Há dificuldades em relação a pacientes que necessitam realizar esse modo de tratamento devido a possíveis sequelas pós AVE: limitações físicas pois pacientes que sofreram um AVE podem apresentar fraqueza muscular, falta de coordenação motoro ou dificuldades de movimento; déficits cognitivos já que o AVE pode acarretar em problemas de memória, atenção ou raciocínio ocasionando uma dificuldade na compreensão do método e a acessibilidade que se torna inviável quando nem todos os pacientes conseguem obter acesso facilmente a dispositivos de vídeo game ou realidade virtual em casa ou em clinicas de reabilitação. Dos pacientes que aderiram esse método apenas 30% conseguem levar uma vida fisicamente ativa a longo prazo e que de fato esse protocolo muda o ponto de vista do mesmo e facilita a adesão e o enfrentamento desse modo de vida novo e que necessita uma vida fisicamente ativa, assim melhorando o condicionamento do paciente visto que muitos desses eram sedentários em grande parte da sua vida. Considerações finais: Percebe-se que a utilização de realidade virtual e videogame como auxiliador nos tratamentos convencionais é de grande valia, foi demonstrado que houve melhora desde a adesão ao tratamento como em relação aos resultados físicos mesurados na reabilitação convencional. Um protocolo somando o tratamento       convencional, realidade virtual e videogames se demonstrou efetivo e superior.

   

• Palavras-chave
• reabilitação cardíaca; fisioterapia; realidade virtual; acidente vascular encefálico.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO EM FISIOTERAPIA

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