Introdução: O bruxismo é definido como atividade muscular mastigatória monótona caracterizada por apertar e ranger de dentes e/ou empurrar a mandíbula durante o sono ou durante a vigília. É um hábito parafuncional comum que leva à sobrecarga dos músculos mastigatórios e problemas temporomandibulares. A reabilitação oral com implantes dentários tem sido descrita como um tratamento alternativo previsível com taxa de sucesso superior a 90% a outras alternativas de tratamento protético (prótese dentária fixa, prótese removível). Embora o tratamento com implantes dentários seja previsível, não é isento de complicações, sendo as mais prevalentes a mucosite peri-implantar (19-65%), a peri-implantite (1-47%), falhas estéticas e perda completa da osseointegração antes da carga funcional. Antes da cirurgia de implante, são necessárias anamnese suficiente, como experiência de falhas repetidas de próteses e de bruxismo noturno, e inspeção clínica cuidadosa das evidências de bruxismo. Se você encontrar tais evidências usando avaliação não instrumental e/ou instrumental, explique suficientemente aos pacientes que o bruxismo aumenta o risco de falha do implante e enfatize a recomendação de um tratamento adicional, como placa oclusal e/ou injeção de toxina botulínica. Objetivo: Demonstrar através de uma revisão sistemática na literatura fatores de falhas na reabilitação com implantes dentários em pacientes com bruxismo. Isso pode ocorrer falhas tanto precoces que está relacionada a osseointegração, bem como tardias que se relaciona com a carga oclusal. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, que para sua elaboração foram coletados artigos dos últimos 10 anos, sendo utilizadas as seguintes plataformas: PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), com os seguintes descritores: “Implante dentário”, “Implante falha” e “Bruxismo” e os termos correspondentes em inglês. Os critérios de inclusão para esta revisão foram: estudos publicados entre 2013 e 2023; estudos nos idiomas português e inglês; estudos clínicos, analíticos, descritivos, estudos in vitro, relato de caso, estudos de coorte e estudos investigativos. Já os critérios de exclusão foram: artigos incompletos, artigos duplicados e estudos que não se apresentaram pertinentes ao tema, estudos de revisão narrativa, além de teses, dissertações e monografias. Resultados e Discussão: Estudos demonstram que implantes colocados em possíveis pacientes com bruxismo tem maior risco de falha do que em pacientes que não possuem bruxismo. Como também, um diagnóstico prévio e protocolos específicos são importantes para evitar o aumento de risco de falha de implante em paciente com bruxismo. Ademais, a maioria dos autores falam que uso de implantes maiores, mais longos e mais largos, um design adequado de prótese, cúspides com inclinações leves, espaços em balanço menores ou minimização de contatos oclusais laterais e a instalação de uma tala oclusal são alguns dos procedimentos que podem ajudar a reduzir a sobrecarga oclusal. Assim, houve poucos estudos relacionados a implantes em pacientes com bruxismo e não existe um plano de tratamento padrão para estabelecido para tal insucesso. Considerações finais: O bruxismo gera uma força oclusal excessiva que pode levar a falha do implante. Assim, para reabilitar pacientes com implantes e que tem bruxismo é de suma importância uma avaliação prévia do paciente com bruxismo bem como seu autorrelato para iniciar um protocolo específico para a reabilitação como, por exemplo, tala oclusal e/ ou injeção de toxina botulínica antes da instalação do implante. Além de um esclarecimento a respeito do insucesso e recomendação de um tratamento adicional. Taxas de sobrevivência de restaurações e implantes em pacientes com bruxismo são excelentes, embora a restauração de zircônia folheada tenha exibido uma alta taxa de pequenas lascas de folheado, que exigiu apenas polimento. A complicação biológica do pilar de dente único fraturado pode ocorrer.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2023/artigos
Comissão Organizadora
Thalita Rodrigues
Fábio Júnior Braga
Laiza.Rodrigues
Thaiane Bezerra
Tom Lobo
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Rita Maria Lima Reouças
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018