Introdução: Alguns autores conceituaram o freio lingual como uma estrutura de
tecido conjuntivo submucoso na linha média, descrevendo- o como uma corda,
faixa ou “mastro”. Este conceito popular de que o freio lingual é uma corda,
faixa ou “mastro” da submucosa na linha média foi recentemente substituído.
Estudos mais recentes relatam que a anatomia do freio lingual é mais complicada e
apresenta variabilidade adicional na morfologia, entende-se de que o freio lingual
assim como no adulto é formado por uma camada de fáscia que atravessa o
assoalho da boca, onde as fibras do genioglosso podem estar inseridas nas pregas
do freio. Portanto, qualquer intervenção cirúrgica, mesmo uma frenotomia, pode
representar riscos que levam a complicações potenciais. A anquiloglossia é
universalmente aceita como como uma condição na qual há um freio lingual curto e tenso que
pode estar associado a uma língua bífida, ela pode ser assintomática não trazendo nenhum
tipo de prejuízos ou ter uma ampla gama de consequências como dificuldade na
amamentação, higiene oral, desenvolvimento dentário, fala, má oclusão, alterações nas
arcadas dentárias entre outros. Objetivo: Relatar por meio de uma revisão de literatura a
anatomia do freio lingual e as abordagens cirúrgicas na anquiloglossia. Metodologia:Foi realizada uma busca de artigos nas bases de dados PubMed,BVS (biblioteca
virtual em saúde ) e Sciencedirect, coletando artigos dos anos de ( 2017 -
2023),utilizando os seguintes descritores cadastrados no DeCs: “Ankyloglossia”,
”Surgery, Oral” e “anatomy”, o idioma utilizado foi o inglês. Os critérios de inclusão
foram estudos com temas relacionados a anquiloglossia, cirurgia oral e anatomia do freio
lingual e os de exclusão foram estudos que não são relevantes para o presente trabalho e
textos incompletos eletronicamente. Resultados e Discussão: As buscas resultaram em 65
resultados inicialmente, e através da leitura de títulos e resumos foram selecionados
22 para leitura de texto completo, onde 7 artigos foram eleitos para elaboração deste
trabalho. Entre os prejuízos causados pela anquiloglossia a dificuldade na
amamentação é um tema bastante abordado na literatura, através de alguns estudos
verificou-se que quase 92% das mães de bebês com anquiloglossia apresentaram
dificuldades na amamentação, sendo as queixas mais frequentes dor nos mamilos,
mordidas, cansaço infantil e bebês que não conseguem se agarrar o seio durante a
amamentação ou a deglutição ocorre de forma incomum com sons e soluços após a
amamentação. Opções de tratamento como observação, fonoaudiologia, frenotomia
sem anestesia e frenectomia sob anestesia geral foram sugeridas na literatura
para corrigir um freio anormal. As abordagens cirúrgicas realizadas é a frenotomia
e a frenectomia, O procedimento de frenotomia é definido como o corte ou
divisão do freio. O desconforto associado à liberação de freios finos e
membranosos parece ser breve e menor. O procedimento de frenectomia é
definido como a excisão ou remoção do freio, que pode ser realizada pela
técnica convencional com bisturi ou pelo uso de laser de partes moles. A
frenectomia é o procedimento preferido para pacientes com freio espesso e
vascular, onde pode ser esperado sangramento grave e, em alguns casos,
pode ocorrer reinserção do freio por tecido cicatricial O procedimento em
crianças pequenas é frequentemente realizado sob anestesia geral.
Considerações finais: Conclui-se que anquiloglossia pode acarretar uma ampla variedade de
consequências para o paciente, sendo indicado nos casos específicos as abordagens cirúrgicas
mas com planejamento e cautela pois a anatomia do freio pode ter alterações em sua
morfologia e o procedimento cirúrgico mesmo sendo simples pode causar prejuízos.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2023/artigos
Comissão Organizadora
Thalita Rodrigues
Fábio Júnior Braga
Laiza.Rodrigues
Thaiane Bezerra
Tom Lobo
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Rita Maria Lima Reouças
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018