RESTRIÇÃO PROTEICA NA EVOLUÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

  • Autor
  • Eduarda Perote de Melo
  • Co-autores
  • Ana Beatriz Vasconcelos Carneiro , Letícia Lopes Ferreira , Cristhyane Costa de Aquino
  • Resumo
  •  

    Introdução: A prevalência mundial de doença renal crônica (DRC) vem crescendo de maneira importante, muito devendo-se ao envelhecimento da população e a prevalência de doenças crônicas como hipertensão arterial e diabetes mellitus, principais causas desta patologia. Sabe-se que diariamente são catabolizados cerca de 250g de proteína em nosso organismo, acarretando em produtos metabólitos como a uréia, a qual ficará acumulada num paciente com declínio da função renal, além de acarretar sobrecarga neste órgão, com consequente hiperfiltração e evolução para doença renal crônica terminal com desfecho de encaminhar para terapia renal substitutiva. O intuito de propor uma dieta com restrição proteica para este tipo de paciente consiste em manter ou retardar a progressão para esta fase, sem que o paciente evolua para um estado de perda de massa muscular e intenso catabolismo. Objetivo: O objetivo do presente estudo é avaliar se há correlação entre a restrição proteica na dieta de pacientes portadores de doença renal crônica estágios 3 a 5 e a progressão da taxa de filtração glomerular retardando a evolução para fase final da DRC e terapia renal substitutiva.. Metodologia: Revisão de nove trabalhos na literatura em todo mundo avaliando o impacto de dieta hipoproteica em comparação com normoproteica, e comparação com dietas muito baixa proteína, na evolução da doença renal crônica conservador (estágios 3 a 5) e sua capacidade de retardar a progressão. Resultados e Discussão: A progressão da DRC no paciente estável metabolicamente pode ser interrompida ou diminuída com a redução da ingesta proteica na dieta para níveis muito baixos como 0,2 g/Kg/dia, desde que suplementados com cetoanálogos, ou na ordem de 0,5 a 0,6 g/Kg/dia caso não seja suplementado, os pacientes diabéticos não se beneficiam de tamanha restrição, o qual deve manter ingesta proteica mínima de 0,8g/kg/dia.. Considerações finais: Não há dúvidas de que a progressão da DRC no paciente estável metabolicamente pode ser interrompida ou diminuída com a redução da ingesta proteica na dieta, resultando na sua estabilização com o objetivo de retardar a evolução para algum tipo de terapia renal substitutiva. Pacientes diabéticos não se beneficiam de tamanha restrição e precisam manter uma ingesta mínima de 0,8 g/Kg/dia de proteína. Já em pacientes DRC em diálise, a ingesta proteica deve ser habitual (1,0 a 1,2 g/Kg/dia), visto que não há comprovado benefício na restrição proteica destes pacientes.

     

  • Palavras-chave
  • Doença Renal Crônica, Proteína, Nutrição.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • ALIMENTOS, NUTRIÇÃO E SAÚDE
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Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!

Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.

Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.

Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.

Boa leitura!

Drª. Denise Moreira Lima Lobo

Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.

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