Introdução: Sabe-se a relevância da Semiologia e Semiotécnica a profissionais de saúde, com isso as universidades na graduação propõem essa disciplina em conjunto com uma monitoria a fim de promover o conteúdo de forma prática e eficiente, além de compartilhar conhecimento prático e teórico para os discentes. Potter (2009) afirma que a aferição de sinais vitais é uma forma rápida e eficiente de monitorar e certificar que o paciente está tendo uma boa resposta ao tratamento. Como a disciplina é integrada de teoria e prática, tendo em vista uma demanda maior em relação à pratica da disciplina, as universidades aderem à monitoria com o objetivo de auxiliar à docência no processo de ensino, desempenhando atividades em conjunto com o professor orientador junto a disciplina base, além de proporcionar a melhoria da qualidade de ensino e pesquisa e formação profissional e cidadã dos alunos. Com isso, de acordo com De Lima et al. (2017), a disciplina de Semiologia e Semiotécnica tem o propósito de proporcionar ao aluno uma assistência profissional de execuções técnicas e habilidades necessárias para a prática profissional. Objetivo: Descrever a experiência e percepção da dificuldade dos alunos no processo de aprendizado durante a monitoria da disciplina de Semiologia e Semiotécnica. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, elaborado no contexto do Programa de Monitoria e Iniciação Científica (PROMIC) do programa de monitoria da disciplina de Semiologia e Semiotécnica do Centro Universitário Fametro (Unifametro). Utilizando uma abordagem observacional, desde o início do semestre de 2023.1, para interação com os alunos de enfermagem, fisioterapia e farmácia no laboratório de enfermagem no Campus Conselheiro Estelita, com duração média de uma hora e com média de 10 alunos, tendo como finalidade intensificar a parte prática da disciplina Semiologia e Semiotécnica, foram desenvolvidas atividades como: exames físicos e aferições de sinais vitais, com auxílio de estudos de casos para melhor fixação do conteúdo. Por meio desses momentos, observou-se que os alunos possuíam vícios e hábitos errôneos na aplicação da técnica de aferição dos sinais vitais com ênfase na aferição de pressão arterial. Resultados e Discussão: Ao longo do semestre (2023.1), o professor realizava aulas teóricas em sala de aula e a monitoria em laboratórios com aulas teórico-práticas e estudos de casos a fim de incentivar a participação dos alunos e promover habilidades de diagnósticos clínicos. Assim, deu-se início às práticas como: a aferição de sinais vitais. Durante estas monitorias práticas, observou-se que alguns discentes já tinham conhecimento prévio devido ter capacitação técnica na área. Pressupõe-se, assim, que estes discentes podem apresentar alguns vícios e hábitos errôneos nas técnicas de aferição de pressão arterial e não conformidade de acordo com a teoria. Neste sentido, Lima et al. (2017) relatam que a realização do exame físico é essencial para a prática de assistência do profissional, contudo, podem existir falhas nesse processo da realização, quando o mesmo não é realizado de forma adequada, podendo ter fragilidade devido à falta de conhecimento das habilidades teórico-práticas. Considerações finais: Visto a importância dessa disciplina dentro da graduação e das universidades, principalmente para os profissionais da área da saúde, deve-se atentar a prática constante de averiguação, se os alunos realmente estão aprendendo à prática e evitar que erros ou dúvidas possam ocasionar algum risco na assistência ao paciente. Tendo em vista essa observação, pode-se dizer que os vícios e hábitos errôneos em aferir sinais vitais são comuns, todavia podem ser sanados através de educação permanente dos mesmos, pois a falta do conhecimento teórico e prático, ocasionalmente, leva ao erro e, por fim, a ineficácia da assistência e segurança do paciente.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2023/artigos
Comissão Organizadora
Thalita Rodrigues
Fábio Júnior Braga
Laiza.Rodrigues
Thaiane Bezerra
Tom Lobo
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Rita Maria Lima Reouças
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018