INTRODUÇÃO Com a ascensão da quarta revolução industrial, a integração da tecnologia no ambiente de trabalho proporciona maior automação nas atividades, assim gerando aumento na produção. Dentre as tecnologias mais usadas no período atual está a Inteligência Artificial (IA), esse instrumento é responsável por imitar o comportamento humano por meio da identificação de padrões, o que é feito por métodos como machine learning e o deep learning. Trazendo essa perspectiva para o cenário do emprego, as máquinas podem ajudar os humanos a otimizar seu trabalho, já que algumas tarefas podem ser realizadas por uma IA. Dessa forma, o tempo pode ser melhor aproveitado pelo trabalhador para a construção de materiais e conteúdos voltados para as emoções humanas, proporcionando uma experiência mais criativa e individualizada para os clientes. Em contrapartida, a mesma tecnologia que auxilia o indivíduo pode chegar a substituí-lo, visto que em alguns casos máquinas realizam atividades de forma mais rápida e eficiente que humanos e a longo prazo pode ser tornar mais barata do que contratar a mão de obra de uma pessoa. Se analisarmos esse fato, mas com outra perspectiva, é possível que a substituição da mão de obra humana por máquinas não seja completamente negativa, pois, com isso, a sociedade passará a exercer novas habilidades e atividades. Sendo assim, a humanidade continuará evoluindo progressivamente, como sempre ocorreu. Com base no que foi relatado é viável fazer o seguinte questionamento: “Quais profissões serão afetadas?”. Acredita-se que empregos voltados para atendimento como atendente de telemarketing e operador de caixa, por exemplo, serão fortemente impactados. Ao longo deste artigo será possível analisar com mais profundidade o tema em questão e, ao final, visualizar como as IAs estão transformando o mercado de trabalho em várias áreas. OBJETIVO À medida que as inteligências artificiais se tornam cada vez mais presentes no mercado de trabalho, surgem várias conjecturas sobre o futuro de algumas profissões. As opiniões divergem, pois, embora muitos as vejam como uma evolução, há também aqueles que as veem como um possível problema de desemprego, especialmente em profissões que requerem menor qualificação. O objetivo deste artigo é analisar as mudanças que as inteligências artificiais (IAs) podem trazer para auxiliar ou substituir profissões, bem como quais seriam as mais afetadas. METODOLOGIA No trabalho em questão, o estudo será feito com base em artigos científicos e jornalísticos que tratam do tema escolhido, a fim de analisar a evolução das tecnologias de Inteligência Artificial e seus impactos no mercado de trabalho. Tendo isso em vista, pode-se dizer que este estudo possui uma abordagem qualitativa, que possui um foco na compreensão e interpretação de fenômenos sociais utilizando métodos de coleta de dados descritivos e contextuais. Tratando-se de objetivos, caracteriza-se como um estudo descritivo. De acordo com Prodanov e Freitas (2013), pesquisa descritiva é aquela que o pesquisador registra e descreve os dados, sem interferir neles. Além disso, busca descobrir características, causas e relação com a ocorrência destes fatos. Palavras-chave: IA; Tecnologia; Emprego. RESULTADOS E DISCUSSÃO Compreendendo a importância deste tema, é crucial refletir sobre como utilizamos as novas tecnologias para evitar uma possível crise trabalhista. Como mencionado anteriormente, as Inteligências Artificiais (IAs) têm potencial para substituir a mão de obra humana em determinadas áreas. Um estudo notável dos pesquisadores Carl Frey e Michael Osbourne, divulgado em 2013, apontava que 47% dos empregos nos Estados Unidos poderiam ser substituídos por máquinas inteligentes. Além disso, um relatório também prevê que dois terços dos empregos nos EUA e na Europa estão expostos a algum grau de automação por IA e que cerca de um quarto de todos os trabalhos existentes podem ser executados inteiramente por IA. Essas previsões ressaltam a necessidade de estratégias proativas para gerenciar essa transição tecnológica, garantindo a requalificação dos trabalhadores e a criação de novas oportunidades de emprego. Afinal, o objetivo da IA deve ser aumentar a eficiência e melhorar a qualidade de vida, e não criar desemprego em massa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo tudo isso em mente, é possível afirmar que essa realidade não precisa ser necessariamente negativa. A substituição da mão de obra humana por máquinas pode levar a uma requalificação da sociedade, abrindo portas para novas habilidades e oportunidades de emprego. A IA deve ser vista como uma ferramenta para aumentar a eficiência e melhorar a qualidade de vida, e não como uma ameaça à estabilidade do emprego. Portanto, a chave para enfrentar esse desafio reside na implementação de estratégias proativas que promovam a adaptação dos trabalhadores às mudanças tecnológicas. A educação e a formação contínua desempenham um papel fundamental nesse processo, preparando as pessoas para as demandas do mercado de trabalho em constante evolução. Em suma, à medida que a IA continua a moldar o mercado de trabalho, é fundamental adotar uma abordagem equilibrada que reconheça seu potencial transformador e, ao mesmo tempo, trabalhe para minimizar os possíveis impactos negativos. A sociedade tem a oportunidade de abraçar a automação como uma aliada na busca por um futuro mais eficiente e promissor para todos. Palavras-chave: IA; Tecnologia; Emprego. ARAÚJO, Fábia. A Inteligência Artificial e os Seus Impactos no Mundo do Trabalho. 37 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso. (Direito) – Centro Universitário Fametro. Fortaleza, 2020, Disponível em:
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2023/artigos
Comissão Organizadora
Thalita Rodrigues
Fábio Júnior Braga
Laiza.Rodrigues
Thaiane Bezerra
Tom Lobo
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Rita Maria Lima Reouças
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018