RELAÇÃO DA OBESIDADE E ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA: uma revisão de literatura.

RELAÇÃO DA OBESIDADE E ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA: uma revisão de literatura.

• Autor
• Ana Carolina Vitor de Araújo
• Co-autores
• Mayra Rochele de Mesquita Alexandre , Mikerlem Barboza de Souza , Cristhyane Costa de Aquino
• Resumo

•  

  Introdução: A esteatose hepática não alcoólica (EHNA) é uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado em indivíduos que não consomem álcool em excesso. A obesidade tem sido apontada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da EHNA. Esta revisão de literatura tem como objetivo analisar a relação entre a obesidade e a EHNA, investigando os mecanismos subjacentes e os impactos dessa relação na saúde. Objetivo geral: Revisar na literatura as implicações clínicas da coexistência de obesidade e EHNA Métodos:  Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados PubMed, LILACS e portal SciELO. Para a busca dos artigos foram utilizados os descritores “Obesidade”, “DHGNA” e “Correlação Clínica” e suas combinações na língua portuguesa e inglesa, publicados nos últimos 10 anos. Foram utilizados 3 artigos sobre o tema. esteatose”, “diagnostico da esteatose”.  Resultados: Os estudos revisados indicam que a obesidade está fortemente associada ao desenvolvimento e progressão da EHNA. Mecanismos como resistência à insulina, inflamação sistêmica e acúmulo de lipídios no fígado desempenham um papel crucial nessa relação. Além disso, a prevalência de EHNA é significativamente maior em indivíduos obesos em comparação com aqueles com peso saudável. A coexistência de obesidade e EHNA aumenta o risco de complicações hepáticas e cardiovasculares. A relação entre obesidade e EHNA é complexa e multifatorial. É importante destacar que a perda de peso por meio de mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, pode melhorar significativamente a esteatose hepática em pacientes obesos. Além disso, intervenções farmacológicas e cirúrgicas também podem ser consideradas em casos selecionados. O monitoramento regular da saúde hepática é fundamental em pacientes obesos para prevenir a progressão da EHNA para cirrose ou outras complicações graves. Conclusão: Conclui-se que possa existir uma estreita associação entre obesidade e esteatose hepática não alcoólica, destacando os mecanismos envolvidos e as implicações clínicas. A prevenção e o tratamento da obesidade desempenham um papel fundamental na gestão da EHNA. A identificação precoce e o acompanhamento rigoroso de pacientes obesos são essenciais para reduzir os riscos à saúde hepática e cardiovascular. Novas pesquisas são necessárias para aprofundar nosso entendimento dessa relação e desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes.

   

• Palavras-chave
• doença hepática gordurosa não alcoólica, obesidade, esteatose hepática.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS

Voltar Download