ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DO CEARÁ - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA

  • Autor
  • Larissa Patreniere Juliace
  • Co-autores
  • Kauany Maria Cavalcanti Veras , Elaine Vieira Hadad , Gabriel Albuquerque Costa , Lucimary Leite de Pinho , Rodolfo de Melo Nunes
  • Resumo
  •  

    Introdução: A esquistossomose, também conhecida como xistose, barriga-d'água e doença dos caramujos, é uma doença parasitária crônica que representa um importante problema de saúde pública no Brasil. Este pesquisa epidemiológica tem como objetivo analisar o cenário epidemiológico da esquistossomose no Estado do Ceará, destacando a prevalência da doença, suas características clínicas e sua distribuição geográfica. Objetivo: Este estudo epidemológico visa descrever a situação epidemiológica da esquistossomose no Ceará, analisando dados de prevalência, distribuição geográfica, características clínicas dos casos e recomendações para o controle da doença. Metodologia: Os dados utilizados nesta estudo epidemológico foram obtidos a partir de informações disponibilizadas pelo Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE), do período de 2019 a 2022, e de fontes oficiais do Ministério da Saúde. Foram analisadas as taxas de positividade, a carga parasitária, a distribuição geográfica, a faixa etária, o gênero e a mortalidade relacionada à esquistossomose. Resultados e Discussão: No período de 2019 a 2022, a positividade para Schistosoma mansoni no Ceará variou de 0,18% em 2019 para 0,02% em 2022. A maioria dos casos apresentou uma carga parasitária de 1 a 4 ovos (98% dos casos). A faixa etária mais afetada pela esquistossomose foi de 26 a 45 anos e maiores de 46 anos. A taxa de mortalidade por esquistossomose no Ceará foi de 0,47 óbitos para cada 100.000 habitantes. Foram registrados 18 óbitos por esquistossomose no Ceará entre 2019 e 2022, concentrados em nove municípios das Coordenadorias Regionais de Saúde. Os resultados apontam para uma situação de baixa endemicidade da esquistossomose no Ceará, com baixa positividade, predominância de casos com carga parasitária leve e uma faixa etária mais afetada compreendendo adultos de 26 a 45 anos. A taxa de mortalidade, embora baixa, destaca a importância da doença como um problema de saúde pública. A distribuição geográfica mostra que a esquistossomose está presente em diversos municípios do estado, com variações na positividade. Recomenda-se a intensificação das ações de vigilância e controle em áreas com maior prevalência, fortalecimento da vigilância da esquistossomose com integração da atenção básica, realização de inquéritos coproscópicos por localidade, supervisão do tratamento dos portadores de S. mansoni, pesquisa malacológica nas coleções hídricas de importância epidemiológica e inserção dos dados da busca ativa no Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (SISPCE). Considerações finais: A esquistossomose continua sendo um desafio para a saúde pública no Ceará, embora a prevalência seja baixa. A vigilância ativa, a busca por casos, o tratamento adequado e as ações de controle são essenciais para evitar a disseminação da doença. É importante destacar a necessidade de intensificar a pesquisa malacológica para identificar e monitorar os hospedeiros intermediários, bem como promover a mobilização da comunidade para a prevenção e controle da esquistossomose.

     

  • Palavras-chave
  • Esquistossomose; Prevalência; Epidemiologia
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA
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Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!

Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.

Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.

Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.

Boa leitura!

Drª. Denise Moreira Lima Lobo

Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.

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