PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES: O DESAFIO DA VACINAÇÃO.

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES: O DESAFIO DA VACINAÇÃO.

• Autor
• Jhulie Kelly Soares de Lima
• Co-autores
• Érgila Natália de Freitas Ferreira , Gabriella Andrade de Lima Sales , Larissa Lopes Mendes , Dayane Vitória Tamboril de Andrade , Renata Luzia Cavalcante Costa
• Resumo

• Introdução: O Brasil possui um dos maiores e mais completos programas de vacinação do mundo como parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde a sua criação em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi determinante para uma diminuição significativa de casos e óbitos por doenças imunopreveníveis. O Sistema de Vigilância em Imunizações é um sistema nacional, totalmente descentralizado, responsável pela efetividade na imunização de toda a população, consideradas as especificidades de grupos-alvo, indicações clínicas e estratégias de prevenção e controle de doenças. Nesse contexto, o cenário epidemiológico das doenças imunopreveníveis mudou radicalmente no país, consolidando a vacinação como uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública. Além disso, reduziu drasticamente a ocorrência de outras doenças transmissíveis como a difteria, o tétano e a coqueluche que ceifaram vidas ou deixaram sequelas tão graves que podem comprometer a qualidade de vida e a saúde de milhões de brasileiros. O PNI, de fato, marcou uma profunda inovação tecnológica e social no Brasil, aliando as forças do conhecimento e da produção nacional aos desafios do acesso universal. Objetivo: Identificar por intermédio de uma revisão de literatura os desafios enfrentados pelo programa nacional de imunizações. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura na qual foram coletados artigos dos últimos 5 anos, sendo utilizadas as seguintes plataformas: PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e Cochrane, com os descritores “Programas de Imunização’; “Vacinas”; “Imunização” com os seguintes critérios de exclusão: objetivos não explícitos de forma clara e artigos incompletos eletronicamente. Inicialmente foram identificados 79 artigos, mas apenas 8 atenderam aos critérios de elegibilidade. Resultados e Discussão:  A reemergência de doenças, particularmente as imunopreveníveis, em contexto de queda das coberturas vacinais (CV), vem sendo documentada em vários países, sendo acentuada com a pandemia de COVID-19. No Brasil, esse cenário não é diferente. Em 2016, o país recebeu o certificado de erradicação do sarampo, entretanto, em 2019, perdeu a certificação diante do registro de casos por mais de 12 meses no território nacional. Trata-se, portanto, de questões complexas, pois envolve aspectos culturais, sociais e econômicos e variam ao longo do tempo, do local e dos tipos de vacinas que estão sendo utilizadas nos diversos programas de vacinação. Ela deve ser entendida como um processo contínuo que permeia desde indivíduos hesitantes que aceitam apenas algumas vacinas e outros que atrasam propositalmente, não aceitando o esquema vacinal recomendado, até aqueles que se recusam a vacinar, independentemente do imunobiológico que está sendo ofertado. Em 2019, a OMS considerou a “hesitação em se vacinar” como uma das dez maiores ameaças globais à saúde.  Considerações finais: Portanto, conclui-se por meio da análise da literatura, que os desafios enfrentados pelo programa nacional de imunização estão atrelados a fatores como a hesitação em se vacinar, a complexidade do calendário de vacinação juntamente com as mudanças do sistema de informação do Programa Nacional de Imunização.

• Palavras-chave
• Programas de Imunização; Vacinas; Imunização
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• CLÍNICA ODONTOLÓGICA, ODONTOLOGIA RESTAURADORA E REABILITADORA

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