Introdução: A população brasileira vivencia um intenso e acelerado processo de envelhecimento populacional influenciado por diversos fatores. Dados do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE) demonstram esse processo, destacando o crescimento desse público entre 2012 e 2021, quando ultrapassou 31 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais de idade (Cabral, 2022). Diante desse contexto e em função das peculiaridades desse processo, cresce também o número de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), que podem ser privadas ou públicas, e devem assegurar a esses indivíduos o direito a proteção integral de sua integridade física, moral e social além de preservação da sua saúde física e mental, conforme preconiza o estatuto da pessoa idosa (Brasil, 2004). Dessa forma, as ILPI’s devem criar um ambiente confortável e capaz de favorecer os melhores níveis possíveis de capacidade funcional, física e mental de seus residentes. Nesse sentido, Oliveira et al. (2020) destacam que as mudanças cognitivas ocorridas durante o processo de envelhecimento e a ausência de atividades socioeducativas podem eventualmente favorecer maior declínio cognitivo, especialmente para idosos residentes em ILPI’s, fato que torna ainda mais relevante o envolvimento desse público em atividades que integrem as funções cognitivas, afetivas e de socialização. Objetivo: Descrever a experiência de uma oficina de arteterapia realizada por acadêmicos de enfermagem com idosos residentes em uma instituição de longa permanência. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência de acadêmicos de enfermagem ao promoverem uma ação de arteterapia com a população idosa, com variados graus de dependência, residente em uma instituição de longa permanência localizada na cidade de Fortaleza –CE. A ação aconteceu em maio de 2023 durante o estágio curricular da disciplina Processo de Cuidar da Saúde do Idoso, com duração média de 3 horas. Foram utilizados para essa atividade, desenhos impressos e diversos materiais para colorir, deixando as idosas livres para pintarem e desenharem conforme estivessem se sentindo naquele momento. Resultados e Discussão: a escolha da atividade a ser desenvolvida ocorreu logo depois de uma breve discussão sobre o envelhecimento ativo e as formas de promoção do mesmo. Assim, ao considerarem a importância de se trabalhar a cognição, as emoções e a socialização, nessa perspectiva de envelhecimento saudável, os acadêmicos optaram por trabalhar com a arteterapia, uma vez que ela contempla esses aspectos ao usar desenhos ou pinturas para expressar sentimentos. Durante a atividade, as idosas ocuparam o salão de convivência da ILPI e na ocasião foram disponibilizados: imagens de mandalas e flores, pincéis, tinta guache, papéis e lápis de cor. A partir dessa ação, foi possível explorar a criatividade, integração e exposição dos sentimentos que prevaleciam em cada um naquele momento. Mesmo com algumas diferenças no que se refere aos graus de dependência, observou-se que as idosas participaram ativamente, em conjunto com os acadêmicos. Ao final, as idosas pediram que as artes produzidas ficassem com elas ou, pelo menos, uma fotografia das mesmas como forma de recordação daquele momento tão significativo, situação que deixou o grupo todo emocionado. Considerações finais: diante do intenso processo de envelhecimento populacional, fica cada vez mais evidente a necessidade de ações que priorizem a promoção de um envelhecimento mais ativo e saudável a esses indivíduos. Podemos supor que os idosos desse relato se interessaram pela ação, se sentindo mais ativos, o que reitera a importância da arteterapia e de outras ações para a promoção da saúde, prevenção de declínios funcionais e cognitivos, boa convivência social, além da melhoria de qualidade de vida do idoso.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2023!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XI Encontro de Iniciação à Pesquisa, XI Encontro de Monitoria, o XIII Encontro de Pós-graduação e o IV Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2023.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2023/artigos
Comissão Organizadora
Thalita Rodrigues
Fábio Júnior Braga
Laiza.Rodrigues
Thaiane Bezerra
Tom Lobo
Davi Menezes
Raphaela Sobral
Rita Maria Lima Reouças
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018