Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma das principais condições crônicas que afetam a saúde pública global, caracterizado por resistência à insulina e uma deficiência relativa de secreção de insulina. A sua prevalência tem aumentado de maneira alarmante nas últimas décadas. Dessa forma, o diagnóstico precoce é essencial para melhorar a qualidade de vida. Entretanto, existem tratamentos que levam a complicações para o paciente, como por exemplo, o uso de sulfoniluréias e insulina que podem levar a hipoglicemia e, inibidores de DPP-4 e inibidores de SGLT2, que podem acarretar ganho de peso. Objetivo: Descrever os métodos de diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 e os efeitos colaterais e adversos da terapêutica utilizada em pacientes com esse diagnóstico, por meio de uma revisão de literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura. Para responder à questão norteadora “O que a literatura especializada traz em relação aos estudos de diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 e os efeitos colaterais e adversos da terapêutica utilizada em pacientes com esse diagnóstico?” Foi acessada a base de dados Google acadêmico e realizado um levantamento de artigos em português publicados em 2024. Os descritores Mesh/Decs e operadores booleanos, “AND” e “OR” foram empregados, e as palavras-chaves utilizadas foram: “diagnóstico”, “diabetes mellitus tipo 2”, “tratamento farmacológico”, “efeitos adversos” e “efeitos colaterais”. Os critérios de inclusão foram artigos completos publicados em português no período de janeiro a junho de 2024 e, como critérios de exclusão, têm-se: artigos repetidos e que não abordaram a temática. Inicialmente foram encontrados 1401 artigos, permanecendo apenas 4. Resultados e Discussão: Com base nos estudos publicados em relação às técnicas utilizadas para o diagnóstico do Diabetes mellitus tipo 2, além dos métodos tradicionais, a literatura descreve a utilização de biomarcadores emergentes como a proteína C-reativa e a interleucina-6 como indicadores úteis de inflamação crônica, que pode ser associada à resistência à insulina e ao desenvolvimento do DM2. Eles podem complementar os testes tradicionais e oferecer uma visão mais detalhada do estado inflamatório do paciente, auxiliando na identificação dos riscos de desenvolver a doença antes que se manifestem os sintomas clínicos evidentes. Quanto aos efeitos adversos da terapêutica farmacológica utilizada nessa endocrinopatia, estudos mostram que análogos de GLP-1, polipeptídeo semelhante ao glucagon 1, podem levar a efeitos gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarréia e constipação. Dados da literatura mostram também que inibidores da ?-Glucosidase, uma enzima localizada na borda no intestino delgado em escova que atua sobre ligações ?(1?4), mostram flatulência e diarréia como efeitos colaterais dessa medicação. Já o uso de inibidores de SGLT2 pode aumentar o risco de infecções urinárias e genital bem como induzir alteração da função renal. Reações alérgicas também podem ser visualizadas em alguns casos de uso da própria insulina ou por aditivos na sua preparação. Considerações finais: Com base nos estudos publicados em relação às técnicas utilizadas para o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 é possível concluir que elas se baseiam em técnicas clássicas associadas a biologia celular e molecular. Quanto aos efeitos colaterais da terapêutica prescrita, verifica-se que há o comprometimento do sistema gastrointestinal.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2024!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XII Encontro de Iniciação à Pesquisa, XII Encontro de Monitoria, o XIV Encontro de Pós-graduação e o V Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Prof. Antonio Adriano da Rocha Nogueira
Coordenador da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2024.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2024-1/artigos
Comissão Organizadora
Unifametro
Fábio Júnior Braga
Laiza Rodrigues
Tom Lobo
Jéssica Loureiro
André de Sousa Sales
Thalita Rodrigues
Kely de Souza Pereira Maciel
Yara Emilly Lima Bezerra
Viviany Santos Oliveira
Alex Moura Paixão
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira - Coordenação Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo
Kauan Carvalho
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2023 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2023
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
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