Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) possui a função de receber pacientes que apresentam situações graves, o que os tornam mais dependentes dos cuidados profissionais e elevam a necessidade de um nível maior de monitoramento, pois desenvolvem quadros de fragilidade que se ampliam do aspecto físico ao emocional. Tais fragilidades são consequências de fatores como o tempo em que permanecem restritos ao leito e ao número de procedimentos que são submetidos. Ao decorrer do tempo de internação, a suscetibilidade para a ocorrência de prejuízos e disfunções para a funcionalidade do indivíduo torna-se maior, elevando os riscos à saúde e a probabilidade do aumento de permanência hospitalar. A intervenção fisioterapêutica por meio da mobilização precoce segura e personalizada possui o objetivo de proporcionar o retorno de cada paciente ao seu cotidiano de maneira funcional. A atuação do fisioterapeuta torna-se essencial na minimização dos efeitos deletérios através da redução de sequelas, prevenção de danos musculares e diminuição do tempo de internação. Objetivo: Verificar os efeitos da intervenção fisioterapêutica através da mobilização precoce em pacientes da Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se como uma revisão de literatura realizada através das bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e diretório de revistas SciELO, empregando os descritores em português e inglês: Mobilização Precoce, Fisioterapia, Unidade de Terapia Intensiva. Na seleção foram incluídos trabalhos em português e inglês, sem recorte temporal, sendo excluídas revisões literárias e trabalhos de conclusão de curso. Dispondo como base os descritores utilizados, 15 artigos foram selecionados para análise, 10 excluídos após a leitura. Dos trabalhos escolhidos inicialmente, apenas 5 apresentaram a temática almejada e permaneceram na construção desta revisão. Resultados e Discussão: Mediante a análise das informações coletadas, observou-se que a escala funcional mais frequentemente empregada na Unidade de Terapia Intensiva foi a Medical Research Council (MRC), usada especificamente para a avaliação da força muscular dos pacientes. Além disso, a Pressão Inspiratória Máxima (PIMÁX) foi predominantemente utilizada como método para avaliar a força muscular inspiratória. No que diz respeito às intervenções realizadas com os pacientes, constatou-se que as ações mais comuns incluíram a sedestação, a transferência do leito para a poltrona, além da implementação de um protocolo de exercício com o uso do cicloergômetro após 72 horas de internação. Sendo assim, a ativação muscular desempenha um papel importante como anti-inflamatório, apresentando benefícios significativos em condições graves, como a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a sepse. Ao mesmo tempo, contribui para a redução do risco de desenvolvimento de resistência à insulina e disfunção vascular após cinco dias de repouso prolongado no leito. Dessa forma, todos os estudos apresentam resultados satisfatórios quanto a mobilização precoce dentro da Unidade de Terapia Intensiva. Considerações finais: A promoção de atividades interativas e o reposicionamento adequado dos pacientes contribuem para a prevenção de complicações, promovendo a mobilidade e o fortalecimento muscular, o que é essencial em contextos de internação prolongada. Essas práticas refletem um compromisso com a qualidade do cuidado na UTI, priorizando tanto a eficácia das intervenções quanto a segurança dos pacientes em estado crítico, assim diminuindo o tempo de internação.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2024!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XII Encontro de Iniciação à Pesquisa, XII Encontro de Monitoria, o XIV Encontro de Pós-graduação e o V Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Prof. Antonio Adriano da Rocha Nogueira
Coordenador da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2024.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2024-1/artigos
Comissão Organizadora
Unifametro
Fábio Júnior Braga
Laiza Rodrigues
Tom Lobo
Jéssica Loureiro
André de Sousa Sales
Thalita Rodrigues
Kely de Souza Pereira Maciel
Yara Emilly Lima Bezerra
Viviany Santos Oliveira
Alex Moura Paixão
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira - Coordenação Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo
Kauan Carvalho
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2023 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2023
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018