Introdução: A mobilização precoce (MP) na unidade de terapia intensiva (UTI) surgiu como uma intervenção essencial para melhorar a funcionalidade e a recuperação de pacientes críticos. Estudos recentes demonstraram que a imobilidade prolongada pode levar a complicações significativas, como atrofia muscular, fraqueza generalizada e aumento do tempo gasto em ventilação mecânica. A implementação de protocolos de MP visa mitigar esses efeitos negativos, promover a recuperação funcional e reduzir o tempo de internação. Um estudo relevante aponta que a mesma contribui para a prevenção de complicações associadas à imobilidade prolongada, como trombose venosa profunda e lesões por pressão, além de reduzir o tempo de ventilação mecânica e da permanência hospitalar (Bonorino, et al., 2020). Objetivo: Ressaltar o impacto que a mobilidade precoce pode causar na vida do paciente em unidade de terapia intensiva, apresentando seus benefícios para a recuperação da funcionalidade e desafios. Metodologia: Foram pesquisados nas bases de dados PubMed, PEDro e SciELO, utilizando como descritores: terapia intensiva, mobilização precoce e fisioterapia, também foi aplicado corte temporal de 10 anos. Inicialmente, foram encontrados 25 artigos, os critérios de exclusão foram artigos de revisões sistemáticas, que abordassem apenas pacientes pediátricos ou que não estivessem de acordo com o tema escolhido. De acordo com os critérios de exclusão, foram excluídos 19 artigos e selecionados 6 estudos, que se adequaram ao tema e aos critérios de inclusão do mesmo. Resultados e Discussão: A MP de pacientes na UTI ajuda a reduzir o tempo de internação e os efeitos negativos do repouso prolongado, tais como perda de massa muscular, trombose venosa profunda, úlceras por pressão e atrofia muscular, que são comuns em pacientes imobilizados por longos períodos, aumento do risco de quedas e custos mais altos de hospitalização, além de melhorar a mobilidade funcional na alta e aumentar a sobrevivência e o tempo fora do hospital. Em determinadas intervenções, os pacientes conseguiram ficar de pé em 3 a 5 dias após o início da MP. Estudos realizados com médicos intensivistas mostram que estes estão de acordo com a intervenção por parte de enfermeiros e fisioterapeutas, concordando em ajustar os parâmetros de ventilação mecânica (VM) e sedação, sendo contraindicado apenas quando o quadro do paciente não for favorável à mobilização. No entanto, a aplicação da MP enfrenta alguns desafios, como a falta de profissionais e seu estresse relacionado ao trabalho, tempo suficiente para realizar, sedação excessiva e delírio. Embora alguns protocolos de mobilização precoce tenham apresentado benefícios na redução do tempo de internação na UTI e na mobilização dos pacientes, eles não têm demonstrado melhorias significativas no que se refere a força muscular quando comparados à fisioterapia convencional. Considerações finais: A mobilização precoce cresce como uma estratégia de grande potencial para a melhora da recuperação e funcionalidade dos pacientes críticos e traz como alguns benefícios a redução do tempo de internação, prevenção de complicações associadas à imobilidade, aumento da taxa de sobrevivência e melhoria no estado geral do paciente, pois pode ter um impacto positivo no estado mental e emocional dos pacientes. Porém, ainda existem obstáculos a serem superados, como a capacitação da equipe e adaptação dos protocolos de intervenção, bem como gestão do tempo e recursos para garantir que o maior número de pacientes possíveis possa ser submetido à intervenção, sendo também o envolvimento familiar e do próprio paciente fatores que contribuem para a implementação da mobilização precoce no ambiente da Terapia Intensiva.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2024!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XII Encontro de Iniciação à Pesquisa, XII Encontro de Monitoria, o XIV Encontro de Pós-graduação e o V Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Prof. Antonio Adriano da Rocha Nogueira
Coordenador da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2024.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2024-1/artigos
Comissão Organizadora
Unifametro
Fábio Júnior Braga
Laiza Rodrigues
Tom Lobo
Jéssica Loureiro
André de Sousa Sales
Thalita Rodrigues
Kely de Souza Pereira Maciel
Yara Emilly Lima Bezerra
Viviany Santos Oliveira
Alex Moura Paixão
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira - Coordenação Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo
Kauan Carvalho
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2023 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2023
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018