Introdução: A mucosite oral (MO) é a ocorrência médica indesejável mais comum do tratamento quimioterápico em crianças e adolescentes. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer - INCA, os cânceres de cavidade oral e laringe estão entre os dez tipos de câncer mais incidentes em homens no Brasil. Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer infantojuvenil já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos; não obstante, afeta também a condição sistêmica do paciente, levando a uma condição debilitante da perspectiva do mesmo. Apesar do tratamento antineoplásico está sendo otimizado constantemente, complicações relacionadas aos medicamentos ainda podem ocorrer, incluindo mucosite, xerostomia, disfunção das glândulas salivares e infecções fúngicas ou virais. O nível de exposição, dose e esquema de administração, e o tipo de medicamentos são algumas das variáveis relacionadas ao tratamento que podem agravar a MO, dessa forma impactando negativamente na vida do paciente, levando-o a ter dificuldades na fala, na deglutição, na mastigação e, finalmente, na alimentação. A identificação precoce de tais condições orais, fazem-se necessária para intervenções terapêuticas oportunas e clinicamente mais eficazes, evitando o agravamento da MO. Objetivo: Relatar os fatores associados ao surgimento da MO, além dos sintomas e tratamentos disponíveis do mercado para a população infanto-juvenil, que foram submetidos a terapia antineoplásica. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, em que foram utilizados trabalhos disponíveis na literatura entre os anos 2020-2024, por meio dos descritores “treatment”, “oral mucositis” e “children” no endereço eletrônico Google Acadêmico e Scielo. Resultados e Discussão: Segundo estudos, os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento do câncer em crianças e adolescentes são os fatores genéticos herdados ou mutações adquiridas de causa incerta, além dos fatores exógenos como agentes físicos, químicos e biológicos. Sendo os principais sintomas associados às toxicidades orais dor, ardência e disfagia, a escolha da classe de medicamentos quimioterápicos implica nos estágios iniciais do tratamento, pois o desenvolvimento de MO é conhecido por ser mais significativo nos primeiros dez dias de terapia do câncer. Um aspecto crítico do tratamento contra o câncer é o acesso ao serviço público, não favorecendo o diagnóstico precoce do câncer infantil e contribuindo para o aumento do risco de morte. Aponta-se que pacientes com mais de 10 anos apresentaram lesões com duração 1,4 vezes maior do que pacientes mais jovens. Vários métodos têm sido usados para tratar os danos decorrentes ou prevenir MO, incluindo a terapia a laser de baixa intensidade, que reduz a incidência de qualquer grau de MO em 90%. Embora os pacientes parecessem desenvolver algum grau de mucosite oral durante as 10 semanas de acompanhamento, mesmo com aplicações semanais de terapia a laser, a melhora clínica dos pacientes foi notável quando comparada aos pacientes que não se submeteram ao esse tipo de tratamento. Considerações finais: O câncer infantil é uma condição rara quando comparado à prevalência de neoplasias em adultos. Nota-se constante busca sobre avanços de tratamentos e estudos abordando complicações envolvendo terapias antineoplásica, mas ainda se faz necessário comprovações cientificas mais completas. Antes do início da terapia, consultas de pré-tratamento, adequação do meio bucal e acompanhamento odontológico sistemático são primordiais para prevenção, controle e tratamento da MO. Faz-se necessário atuação do cirurgião-dentista na equipe multiprofissional em pacientes oncopediátricos.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2024!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XII Encontro de Iniciação à Pesquisa, XII Encontro de Monitoria, o XIV Encontro de Pós-graduação e o V Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Prof. Antonio Adriano da Rocha Nogueira
Coordenador da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2024.
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas em: https://doity.com.br/conexao-unifametro-2024-1/artigos
Comissão Organizadora
Unifametro
Fábio Júnior Braga
Laiza Rodrigues
Tom Lobo
Jéssica Loureiro
André de Sousa Sales
Thalita Rodrigues
Kely de Souza Pereira Maciel
Yara Emilly Lima Bezerra
Viviany Santos Oliveira
Alex Moura Paixão
Keise Daiane Teixeira Sousa
Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira - Coordenação Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo
Kauan Carvalho
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2023 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2023
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2022 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2022
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2021 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2021
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018