FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO MOTORA APÓS LESÃO DE PLEXO BRAQUIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO MOTORA APÓS LESÃO DE PLEXO BRAQUIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

• Autor
• Dária Rairana Rodrigues Nascimento
• Co-autores
• Viviane Rocha Celedonio
• Resumo

• Introdução: O Plexo Braquial se caracteriza por ser uma complexa estrutura nervosa, com feixes tanto motores como sensitivos, que tem início nas raízes nervosas de C5, e vai até T1, bilateralmente, sendo responsável por inervar os membros superiores. Lesões ocorridas no trajeto dessa estrutura nervosa podem comprometer a movimentação e sensibilidade do membro superior homolateral à lesão, o que impacta na qualidade de vida do paciente. Dessa forma, o tratamento fisioterapêutico se torna um importante instrumento para reabilitação, uma vez que é focado na funcionalidade do paciente, objetivando o retorno às atividades de vida diária do mesmo. Objetivo: Relatar a experiência de atendimento em estágio fisioterapêutico a paciente com sequela motora e sensitiva após lesão do plexo braquial esquerdo. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, o qual aborda as vivências de uma acadêmica de fisioterapia durante estágio extracurricular, no período compreendido entre maio e agosto de 2024. Resultados e Discussão: No começo dos atendimentos, houve desafios presentes na vivência da discente, por ser o primeiro caso de paciente com lesão neurológica traumática o qual iria atender. Entretanto, esse desafio incentivou a acadêmica a buscar mais conhecimentos acerca do assunto, estudando a fundo o caso da paciente em questão, e pesquisando, por meio de artigos científicos, a melhor estratégia a ser usada em tratamentos fisioterapêuticos para reabilitação motora. Os atendimentos eram supervisionados por profissional fisioterapeuta, porém a estagiária tinha autonomia para atender, e pôde desenvolver seu pensamento crítico-clínico, ao aplicar, sob supervisão, as técnicas estudadas tanto em sala de aula, como nas bases científicas. Estas técnicas visavam um maior desempenho funcional. Com o passar dos atendimentos, a acadêmica desenvolveu maior segurança na sua atuação, o que fez com que, consequentemente, aumentasse a segurança da paciente na realização do protocolo fisioterapêutico. Assim, criou-se um vínculo e aliança terapêutica, essencial na adesão da paciente ao tratamento, uma vez que a estagiária sempre dialogava sobre o que estava sendo feito, e o resultado esperado, sem dar falsas esperanças, mas mantendo a expectativa favorável em relação à terapia. À medida que a paciente foi evoluindo, o tratamento precisou ser modificado, e adaptações foram feitas para que a paciente conseguisse realizar exercícios funcionais de forma mais autônoma, mas sempre monitorada. Essas adaptações estimularam ainda mais o pensamento crítico-clínico da estagiária, que buscou desenvolver, com criatividade, outros exercícios que pudessem proporcionar maior desenvolvimento e independência da paciente, além de aprimorar as técnicas vistas e estudadas em sala de aula, aplicando-as de forma personalizada. O acompanhamento de caso-clínico complexo, supervisionado por fisioterapeuta, proporcionou a estagiária o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas, procedimentais e atitudinais, que vão ao encontro dos eixos temáticos dos Parâmetros Curriculares Nacionais de educação superior. Considerações finais: Conclui-se, portanto, que tal experiência em estágio extracurricular contribuiu, de forma positiva e eficaz, na formação acadêmica e profissional da aluna do curso de Fisioterapia, uma vez que a discente pode desenvolver e aprimorar suas habilidades práticas, a partir de técnicas estudadas em sala de aula, com base em evidências científicas, e sob supervisão. Isso contribuiu para uma maior segurança na futura atuação profissional da discente.

• Palavras-chave
• Fisioterapia, Plexo Braquial, Reabilitação
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Promoção, prevenção e reabilitação em fisioterapia

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