VIVÊNCIA PRÁTICA EM ESTÁGIO HOSPITALAR: ATUAÇÃO DA MONITORA DA DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA HOSPITALAR E TERAPIA INTENSIVA NO ATENDIMENTO A PACIENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO.

VIVÊNCIA PRÁTICA EM ESTÁGIO HOSPITALAR: ATUAÇÃO DA MONITORA DA DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA HOSPITALAR E TERAPIA INTENSIVA NO ATENDIMENTO A PACIENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO.

• Autor
• Lidia dos Santos Bernardo Prado
• Co-autores
• Natalia Bitar da Cunha Olegario
• Resumo

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  Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) é um ambiente designado ao tratamento de pacientes em situações graves e de risco de morte, dispondo de equipe especializada, fazendo-se necessário a assistência contínua. A assistência no ambiente de UTI, é realizada por meio de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros e técnicos, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, fisioterapeutas e outros. Desta forma, os profissionais fisioterapeutas por sua vez, desempenham um papel crucial na reabilitação destes pacientes, sendo assim responsáveis principalmente por preservarem e fortalecerem as funções musculoesqueléticas e respiratórias, além de atuar na realização de manobras para expansão pulmonar, remoção de secreção e mobilização precoce do paciente, visando sua recuperação. Objetivo: Relatar a experiência prática de estágio hospitalar, pela monitora da disciplina de Fisioterapia Hospitalar e Terapia Intensiva, no atendimento à pacientes em uma Unidade de Terapia Intensiva adulto. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência da monitora da disciplina de Fisioterapia Hospitalar e Terapia Intensiva no atendimento à pacientes em uma Unidade de Terapia Intensiva adulto, por meio da disciplina de estágio obrigatório na atenção terciária, ofertada no 10º semestre da graduação. Antes da imersão em campo de estágio, foram realizadas durante três semanas, aulas de capacitação com o intuito de reforçar os conhecimentos adquiridos ao longo da graduação, esmiuçando os principais assuntos e técnicas da área, ocorrendo no Centro Universitário Fametro – Unifametro, entre o período do dia 5 ao dia 19 de agosto de 2024. Ao final da capacitação, foram realizados sorteios para alocação dos graduandos para os campos de estágio, onde iriam realizar atendimentos durante o semestre letivo de 2024.2. A monitora foi sorteada para o Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns (HMDZAN), localizado em Fortaleza-CE, com mais cinco alunas. O estágio ocorre nos dias de segunda-feira e quarta-feira das 7:30 as 11:30, sendo os dias de quarta-feira destinados para os alunos atenderem na UTI.  Realizados no HMDZAN nos dias 4 e 11 de setembro de 2024. Resultados e Discussão: A princípio, houve sentimento de medo, nervosismo e ansiedade pela discente ao entrar pela primeira vez dentro de uma UTI e realizar o primeiro atendimento, devido a complexidade dos pacientes e do local. Porém, logo foi amenizado, conforme a presença de familiarização com o ambiente. Ao acessar os prontuários com as evoluções e os dados dos pacientes, a monitora ampliou seu vocabulário técnico-científico concernente aos termos utilizados pela equipe de profissionais que preenchem estes documentos. Ademais, foi acrescido o conhecimento acerca das diferentes patologias ainda não vistas na graduação, mas que fazem parte do ambiente hospitalar. Após a análise dos prontuários e evoluções, era necessário raciocinar sobre como a disposição da assistência seria realizada ao paciente, conforme seu estado de saúde. Isto possibilitou que a monitora desenvolvesse um melhor raciocínio crítico e clínico, sendo capaz de analisar sobre quais condutas, técnicas e ajustes seriam necessários para atendimento do enfermo de acordo com a sua condição clínica. Conforme realização, foi possível que a discente colocasse em prática as técnicas e condutas estudadas em sala de aula, das quais eram praticadas nos colegas de sala, o que difere da real vivência com o paciente. Posto isto, proporcionou melhora da manualidade ao serem efetuadas manobras de higiene brônquica e expansão pulmonar, aspiração em tubo orotraqueal, limpeza de cânula de traqueostomia, além de aperfeiçoar o sentido da audição da monitora ao realizar a ausculta pulmonar. Ao final do atendimento, eram realizadas as evoluções dos pacientes. Com isso, foi então desenvolvida a habilidade de escrita pela discente ao elaborar a evolução que difere no âmbito hospitalar dos demais, por apresentar formas de escritas complexas, concisas e com termos mais técnicos. Através da boa relação entre preceptor e estagiário, a discente pôde obter um melhor aprendizado acerca dos conhecimentos necessários para a atuação na UTI, uma vez que a preceptora sempre esteve disposta a ajudar e contribuir com suas habilidades e competências, ponto facilitador durante os atendimentos. Além disso, a presença do fisioterapeuta local foi essencial para que a monitora pudesse aprender ainda mais em questões mais delicadas, tratando-se de pacientes em estágios mais avançados clinicamente. Considerações finais: Por fim, a experiência vivida durante os atendimentos em uma UTI adulto pela monitora da disciplina de Fisioterapia Hospitalar e em Terapia Intensiva, foi de grande valia, pois possibilitou o aprimoramento de suas habilidades teóricas e práticas, contribuindo assim, de forma significativa para fixação dos conhecimentos adquiridos, durante as próximas monitorias a serem realizadas.

• Palavras-chave
• Monitoria, Estágio, Atendimento, Unidade de Terapia Intensiva
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação

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