ANÁLISE DA APLICABILIDADE DO TESTE TIMED UP AND GO (TUG) NA AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS

  • Autor
  • Maria Isabelly Muniz da Silva de Moura
  • Co-autores
  • Leticia de Abreu Andrade , Adriana Bernardo de Lima Brito , Maria Eduarda Germano Silva , Patricia da Silva Taddeo , Natalia Aguiar Moraes Vitoriano
  • Resumo
  • Introdução: As quedas em idosos tornaram-se uma problemática global, devido a frequência dos episódios e as consequências que sucedem. Tal fato,  alerta a necessidade de compreender o processo de envelhecimento, que é marcado por diversas alterações, dentre elas destacamos o comprometimento da funcionalidade, principalmente  do equilíbrio, o que acarreta sérios riscos de episódios de quedas, podendo afetar a autonomia e funcionalidade do indivíduo. A avaliação fisioterapêutica é uma etapa fundamental para a intervenção profissional, através dela é possível compreender as necessidades do paciente, resultando na elaboração de um plano de tratamento adequado. A realização de testes auxilia a identificar disfunções importantes, além de verificar a eficácia do tratamento. O timed up and go (TUG) é um teste que avalia a mobilidade funcional e equilíbrio dinâmico. Objetivo: Identificar a predição de quedas em idosos utilizando as fases do timed up and go test (TUG) durante a avaliação. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa utilizando artigos pesquisados nas bases de dados LILACS, PubMed e no diretório de revistas Scielo utilizando os descritores: avaliação, TUG em idosos e quedas. 34 artigos foram encontrados, dos quais, 27 foram excluídos por se tratarem de artigos de revisão ou abordarem no tema principal patologias específicas e terem objetivos distintos ao presente estudo. Foram  selecionados 7 artigos publicados no idioma português que se tratavam de estudos transversais, observacionais, e de coorte dos últimos 5 anos que se utilizaram do TUG como objeto de avaliação. Resultados e Discussão: A avaliação do TUG foi usada como um indicador de fragilidade em diferentes grupos, ela demonstrou que, quanto maior o risco de queda, maior é o medo de cair. Essa ferramenta evidenciou-se útil na identificação da vulnerabilidade em idosos que vivem em áreas rurais, onde o acesso a serviços especializados é limitado. Além disso, apresentou que quanto maior a preocupação do idoso em realizar o TUG, mais tempo ele leva para completá-lo. As idosas do sexo feminino, depressivas também apresentaram-se mais propensas à quedas. Foi nitidamente identificado que o avanço da idade impacta diretamente de forma negativa a capacidade funcional e os aspectos psicológicos dos idosos. Considerações finais: Com o avanço da idade ocorre uma redução da funcionalidade do corpo que aumenta o risco de quedas. De acordo com os estudos, esse risco engloba diversos fatores, que podem ser  físicos, cognitivos e/ou psicológicos. É válido enfatizar a importância de uma abordagem precisa e da utilização do timed up and go test (TUG) como um teste essencial na avaliação de funcionalidade da pessoa idosa, norteando assim a elaboração de intervenções por parte do fisioterapeuta e das equipes de saúde para que promovam uma maior segurança e autonomia para a população idosa, prevenindo o risco de quedas e consequentemente demais agravos na saúde dessa população.

  • Palavras-chave
  • Avaliação; TUG em idosos; Quedas.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Promoção, prevenção e reabilitação em fisioterapia
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Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2024!

Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do XII Encontro de Iniciação à Pesquisa, XII Encontro de Monitoria, o XIV Encontro de Pós-graduação e o V Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.

Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.

Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.

Boa leitura!

Prof. Antonio Adriano da Rocha Nogueira

Coordenador da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2024.

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