TESTES E RECURSOS PARA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA AMBULATORIAL DE PACIENTES COM LOMBALGIA CRÔNICA E AGUDA: REVISÃO DE LITERATURA

TESTES E RECURSOS PARA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA AMBULATORIAL DE PACIENTES COM LOMBALGIA CRÔNICA E AGUDA: REVISÃO DE LITERATURA

• Autor
• Yohana Nayana dos Santos de Jesus
• Co-autores
• Talita Lopes dos Santos , Thais Oliveira da Cunha , Yara Gomes Feitosa , Thais Teles Veras Nunes , Josenilda Malveira Cavalcanti
• Resumo

• Introdução:A lombalgia, condição caracterizada por dor na região lombar, pode ser classificada como aguda ou crônica, dependendo da duração dos sintomas. Enquanto a forma aguda geralmente tem uma duração inferior a seis semanas, a lombalgia crônica persiste por mais de três meses e pode resultar em incapacidades significativas. Estima-se que até 80% da população mundial experimentará esse tipo de dor em algum momento da vida, tornando-a uma das principais causas de afastamento do trabalho, aposentadoria precoce e busca por tratamentos fisioterapêuticos. No contexto da fisioterapia ambulatorial, uma avaliação precisa é essencial para o desenvolvimento de um plano terapêutico eficaz. Exames como inspeção postural, palpação, avaliação da mobilidade da coluna, além de questionários padronizados, como a Escala Visual Analógica de Dor (EVA) e o Índice de Incapacidade de Oswestry (OID), desempenham um papel crucial na identificação das causas subjacentes da dor lombar e na definição das melhores estratégias terapêuticas.Objetivo:Demonstrar a importância de uma avaliação fisioterapêutica minuciosa e completa para o diagnóstico e tratamento eficaz da lombalgia aguda e crônica. Metodologia:Foram analisados artigos nas bases de dados PubMed, SciELO e PEdro, utilizando descritores como fisioterapia ambulatorial, testes e recursos de avaliação, avaliação ambulatorial fisioterapêutica, lombalgia crônica e aguda, com um recorte temporal de até 10 anos. Inicialmente, foram encontrados 42 artigos, sendo 36 excluídos após a leitura do título e do resumo, por não abordarem a atuação da fisioterapia ambulatorial ou os métodos de avaliação. Ao final do processo, 6 estudos foram selecionados, com critérios de inclusão voltados para as competências e atribuições do fisioterapeuta no ambiente ambulatorial, assim como os testes e recursos fisioterapêuticos empregados na avaliação de pacientes com lombalgia.Resultados e Discussão: A lombalgia, também chamada de dor lombar, é um dos sintomas mais frequentemente tratados na fisioterapia traumatológica e ortopédica, afetando uma parcela significativa da população. Suas causas podem ser inespecíficas ou decorrentes de alterações posturais, musculares ou traumas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é a condição musculoesquelética mais prevalente, afetando praticamente todos os indivíduos em algum momento da vida. Além disso, mais de 90% das pessoas que já apresentaram dor lombar estão suscetíveis a novos episódios, o que impõe um grande fardo tanto para os pacientes quanto para os sistemas de saúde. A principal manifestação desta patologia é a dor, frequentemente acompanhada por restrições na amplitude de movimento, espasmos musculares, alterações posturais e redução da força muscular. Esses sintomas causam limitações funcionais, dificultando as atividades cotidianas, comprometendo a participação social e impactando negativamente a qualidade de vida. A fisioterapia ambulatorial tem um papel essencial no tratamento da lombalgia, focando na diminuição da dor, melhora da mobilidade e fortalecimento muscular. Técnicas como exercícios terapêuticos, alongamentos, terapia manual e correção postural ajudam a restaurar a funcionalidade e a prevenir novas ocorrências. A reeducação dos padrões de movimento e a adoção de hábitos saudáveis são fundamentais para garantir uma recuperação duradoura e a manutenção da qualidade de vida. Uma avaliação detalhada é indispensável para identificar as causas específicas da dor e as limitações funcionais associadas. Esse processo inclui a análise da postura, mobilidade, força muscular e padrões de movimento, utilizando diversos testes e recursos, como palpação, inspeção postural, avaliação da amplitude de movimento (ADM) e testes específicos, como o Teste de Schober, Teste de Patrick (FABER) e Teste de McKenzie. A Escala Visual Analógica (EVA) é essencial para quantificar a dor de forma precisa, auxiliando na tomada de decisões terapêuticas. Além disso, o Índice de Incapacidade de Oswestry (ODI) é uma ferramenta fundamental para mensurar o impacto da dor nas atividades diárias e na qualidade de vida. O uso combinado desses instrumentos proporciona uma avaliação eficaz tanto no início quanto ao longo do tratamento, permitindo a comparação da eficácia das intervenções aplicadas.Considerações finais: A fisioterapia ambulatorial desempenha um papel crucial no tratamento da lombalgia, focando na redução da dor, melhora da mobilidade e fortalecimento muscular. Uma avaliação cuidadosa, com o uso de ferramentas como a Escala Visual Analógica (EVA) e o Índice de Incapacidade de Oswestry (ODI), é vital para personalizar o tratamento e monitorar a eficácia das intervenções. Adotar uma abordagem integrada e adaptar as estratégias terapêuticas são medidas fundamentais para aprimorar os resultados e prevenir recorrências, garantindo uma recuperação eficaz e sustentável.

• Palavras-chave
• Testes e recursos de avaliação, Fisioterapia ambulatorial, Lombalgia aguda e crônica.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Promoção, prevenção e reabilitação em fisioterapia

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