O efeito da reposição de estrogênio na menopausa em brasileiras associado a doenças cardiovasculares

  • Autor
  • Laura Diogo Melo
  • Co-autores
  • Rita de Cássia Campos Mata
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Amenopausa marca o fim do ciclo reprodutivo feminino e é acompanhada por uma redução significativa nos níveis de estrogênio, hormônio essencial para a proteção cardiovascular. Estudos, como os de El Khoudary et al. (2020), associam a menopausa a um aumento nos fatores de risco cardiovascular, como hipertensão e alterações no perfil lipídico. A relação entre a diminuição de estrogênio e o aumento do risco de doenças cardiovasculares, incluindo doenças coronarianas, tem sido objeto de diversas pesquisas. No Brasil, a prevalência de fatores de risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa é alta, reforçando a necessidade de estratégias preventivas e terapêuticas específicas. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo analisar o impacto da reposição de estrogênio na menopausa de

    mulheres brasileiras e sua relação com doenças cardiovasculares, com base nas descobertas do artigo de Oliveira GMM et al. (2022), intitulado "Estatística Cardiovascular – Brasil 2021". MÉTODOS: Este estudo realiza uma revisão sistemática dos dados apresentados por Oliveira GMM et al. (2022), focando na prevalência de doenças cardiovasculares em mulheres na menopausa e na relação com a reposição de estrogênio. Foram incluídos estudos que abordam a menopausa e doenças cardiovasculares, com foco na população brasileira. A análise compreendeu tanto dados quantitativos sobre prevalência e incidência de doenças, quanto uma avaliação qualitativa dos mecanismos biológicos pelos quais a reposição de estrogênio pode influenciar a saúde cardiovascular. RESULTADOS: A análise dos dados revelou uma prevalência significativa de doenças cardiovasculares em mulheres brasileiras na pós-menopausa. A reposição de estrogênio mostrou-se potencialmente benéfica, reduzindo a incidência de doenças coronarianas. Uma meta-análise indicou que mulheres que iniciaram a terapia hormonal logo após a menopausa apresentaram uma redução de 30% no risco de doenças cardíacas em comparação com aquelas que não fizeram uso da terapia. No entanto, a reposição de estrogênio também apresentou riscos, como o aumento do risco de tromboembolismo venoso e câncer de mama, o que enfatiza a necessidade de uma abordagem individualizada no tratamento. CONCLUSÃO: A reposição de estrogênio na menopausa pode ser uma estratégia eficaz para reduzir o risco de doenças cardiovasculares em mulheres brasileiras, desde que realizada com uma abordagem personalizada que leve em conta os riscos e benefícios individuais. Este estudo reforça a importância da TRH na saúde cardiovascular feminina, mas destaca a necessidade de mais pesquisas para aprimorar as estratégias de prevenção e tratamento, especialmente considerando a diversidade da população brasileira. A decisão de utilizar a TRH deve ser cuidadosamente considerada, com monitoramento contínuo e uma comunicação clara com as pacientes sobre os possíveis efeitos adversos.

     

  • Palavras-chave
  • Menopausa. Reposição de Estrogênio. Doenças cardiovasculares. Mulheres brasileiras. Prevenção e tratamento.
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