A Promoção da Saúde é uma estratégia transversal fundamental para a criação de mecanismos que reduzem situações de vulnerabilidade, defendem a equidade e incorporam a participação e o controle social na gestão das políticas públicas. Dentro desse contexto, a escola se destaca como um ambiente social crucial para o desenvolvimento de práticas interdisciplinares e para a promoção de uma educação em saúde consciente. A higiene pessoal, particularmente durante a adolescência, é essencial para a manutenção da saúde, pois essa fase é marcada por significativas mudanças físicas e hormonais. A falta de cuidados pessoais pode resultar em diversos problemas de saúde, incluindo maior suscetibilidade a infecções e doenças transmissíveis. O objetivo deste estudo é relatar a experiência de uma ação educativa sobre higiene corporal, desenvolvida por acadêmicos de medicina em uma escola de ensino fundamental no município de São João del Rei, Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado pelos acadêmicos vinculados à disciplina de IESC IV, do Curso de Medicina do UNIPTAN. A atividade foi realizada em maio de 2024 e contou com a participação de 60 alunos do 9º ano do turno matutino. A metodologia adotada incluiu uma abordagem dinâmica, com apresentação do conteúdo teórico de maneira simplificada para facilitar a compreensão dos alunos. Foram utilizadas técnicas expositivas dialogadas com PowerPoint, rodas de conversas e dinâmicas. Após a palestra, uma roda de conversa interativa foi realizada para esclarecer dúvidas e discutir mitos e verdades sobre a higiene pessoal. A atividade culminou com a dinâmica da "caixa preta", que usou luz negra para demonstrar de forma lúdica a eficácia do uso de álcool gel nas mãos das crianças, revelando que a higiene das mãos não era satisfatória. A escola se mostra um ambiente propício para promover a saúde e implementar práticas de prevenção de doenças devido ao seu papel como espaço de convivência social. A atividade teve como objetivo principal promover o aprendizado e incentivar a adoção de hábitos saudáveis, responsabilizando os alunos pelo autocuidado e preparando-os para atuarem como agentes multiplicadores de informações relacionadas à saúde. Os alunos demonstraram interesse pela ação, discutindo temas como a frequência do banho, saúde bucal e puberdade. Observou-se que, apesar de terem conhecimento sobre os temas, os alunos não praticavam hábitos simples de higiene, como lavar as mãos antes e após o uso do banheiro e escovar os dentes após as refeições. Conclui-se que as ações educativas desenvolvidas na escola influenciaram positivamente as perspectivas de vida e futuro dos alunos, resultando em uma melhoria significativa na qualidade de vida. A educação em saúde se mostra como um instrumento efetivo que deve ser desenvolvido por profissionais de saúde, utilizando metodologias de ensino-aprendizagem que favoreçam a construção de conhecimentos, reflexão e crítica, necessárias para a transformação da vida dos indivíduos.
Comissão Organizadora
Sérgio Augusto Fortes e Sá Fortes
Júlia Enes Medeiros Silva
Raquel de Reis Haddad
Danielly Gomes
LARISSA MIRELLE DE OLIVEIRA PEREIRA
Danielly Gomes
Comissão Científica
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