PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR COM USUÁRIO E FAMÍLIA: UMA EXPERIÊNCIA NO CURSO DE MEDICINA

  • Autor
  • Laís Diogo Melo
  • Co-autores
  • Júlia Bernardino de Oliveira , Henrique Gabriel Rodrigues Valente , Giovanna Zerlotini Lasmar , Thaís da Silva Martins , Fernanda Lara de Oliveira , Camila Vaz de Mello Fernandes , Marcela Nolasco
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Este relato compreende diversas propostas e abordagens terapêuticas, destacando-se pela ênfase nas diretrizes e princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), tais como humanização e integralidade no cuidado. Este relato descreveu a história de uma família de uma cidade do interior de Minas Gerais, onde a mãe é a provedora da família apresenta um histórico de tentativas de suicídio, sendo uma sobrevivente que mantém pensamentos auto e hetero agressivos. OBJETIVOS: O objetivo do presente trabalho foi relatar o acompanhamento de uma família apresentando vulnerabilidades socioeconômicas, afetados por traumas. MÉTODOS: O PTS foi realizado por estudantes e uma docente do curso de medicina em conjunto com uma Organização não governamental (ONG) e uma Equipe de Saúde da Família (eSF), visando a melhoria da qualidade de vida a partir das necessidades individuais e familiares. Os estudantes permaneciam duas horas semanais, às sextas-feiras pela manhã, na ONG e eSF, sob orientação da docente com formação em enfermagem e mestrado em saúde mental, focando principalmente na utilização de tecnologias leves para a produção de saúde, tais como o acolhimento, autonomização, criação de vínculo, dentre outras. Dessa maneira, durante as aulas práticas, inicialmente, foram realizados atendimentos com três crianças, onde foi escolhido um que apresentava vulnerabilidades, para construir o PTS de acordo com as necessidades identificadas junto à equipe. Os estudantes selecionaram o caso de uma criança de oito anos, por morar com a mãe e dois irmãos, seu pai e padrasto estarem presos, em regime fechado, e pelas vulnerabilidades socioeconômicas. A construção do PTS se deu a partir de sete encontros com a criança, sua família, sendo um atendimento na eSF e um por visita domiciliar.  RESULTADOS: As entrevistas e instrumentos utilizados favoreceram a identificação de vulnerabilidades e riscos que necessitavam de intervenção, tais como questões relacionadas à higiene, encaminhamentos, ações educativas e atendimentos por parte da docente e discente. Então, a partir dos problemas encontrados pelo grupo, algumas ações foram desenvolvidas para amenizar danos. CONCLUSÃO: Após a escolha da criança, iniciamos a primeira etapa do PTS através do acolhimento, que permitiu a aproximação e inclusão, tão importante em todas as relações e encontros. Acolher significa reconhecer o outro em sua individualidade, levando um atendimento de qualidade, atendendo às suas necessidades, de forma humanizada. Ademais, o acolhimento, na saúde, promove a qualificação da escuta, a construção de vínculos, bem como garantia do acesso com responsabilização e resolutividade.

  • Palavras-chave
  • Assistência Integral à Saúde, Medicina da Família, Educação Médica
  • Modalidade
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  • Comunicação oral

Comissão Organizadora

Sérgio Augusto Fortes e Sá Fortes
Júlia Enes Medeiros Silva
Raquel de Reis Haddad
Danielly Gomes
LARISSA MIRELLE DE OLIVEIRA PEREIRA
Danielly Gomes

Comissão Científica