Introdução e Objetivo: Psicopatologia é o campo do conhecimento que se dedica ao estudo do adoecimento mental, e os manuais nosográficos (Classificação Internacional das Doenças – CID e Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais – DSM) descrevem critérios diagnósticos fundamentados principalmente na estrutura do comportamento (forma/topografia, frequência, intensidade ou duração), para assegurar que alguma pessoa tenha uma dada doença. Por sua vez, a Análise do Comportamento não enfatiza critérios estruturais/topográficos para a identificação e intervenção frente às psicopatologias, nem tampouco coaduna com a perspectiva de que existe uma “mente adoecida”. Assim posto, este trabalho visa elucidar como a Análise do Comportamento compreende as psicopatologias, sua objeção, uso e alternativa às classificações nosográficas. Método: Para tanto, uma revisão assistemática da literatura foi realizada. Resultados: A crítica mais comumente reportada pelos analistas do comportamento, é a premissa de que existem comportamentos “patológicos” ou “saudáveis”. Para a Análise do Comportamento, todo comportamento, seja ele “normal” ou “anormal”, é determinado pelos mesmos níveis de seleção: filogenético, ontogenético e cultural, e com efeito, pode-se entender que todo comportamento é considerado normal. Também é comum a crítica quanto à circularidade da evidência de um transtorno mental (i.e., tautologia), onde a única evidência do transtorno é o comportamento manifesto, e o comportamento é manifestado pela existência do transtorno. Outra crítica comum é que o limite entre a normalidade e a patologia não segue um padrão universal, mas é influenciado por aspectos culturais e temporais. Menos comum é a crítica de que pessoas com o mesmo diagnóstico não apresentam sintomas homogêneos, logo, o quadro não define o problema de cada indivíduo. Conclusão: Assim posto, o presente trabalho conclui que a Análise do Comportamento não faz uso de classificações nosográficas, e que os diagnósticos fornecem descrições vagas para estruturar ou orientar o trabalho clínico do Analista do Comportamento. A alternativa comportamental seria, portanto, a análise funcional de cada caso a fim de encontrar os determinantes específicos para cada comportamento, e assim desenvolver um plano terapêutico personalizado e eficaz. Assim posto, a análise funcional equivale ao “diagnóstico comportamental”.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga