A PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

  • Autor
  • Sophya Bezerra Silva Rocha
  • Co-autores
  • André Luis Oliveira do Nascimento , Brenda de Santana Silva , Leonardo dos Santos Oliveira , Mariana Ivo Costa , Michael Ferreira Machado
  • Resumo
  • Introdução: A prevenção combinada consiste na junção de métodos biomédicos, comportamentais e estruturais que ampliam o combate das formas de transmissão do HIV. A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma combinação de antirretrovirais e uma medida de urgência ao risco de infecção pelo HIV, hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Apesar de estar disponível no SUS desde 1999, é um método de prevenção ainda pouco conhecido. Objetivo: Compreender em quais circunstâncias a PEP deve ser utilizada e quais os entraves para sua adesão. Método: Revisão integrativa de literatura realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde na qual foram combinados os descritores: “profilaxia pós-exposição”; “prevenção e controle”; “doenças sexualmente transmissíveis”. Foram incluídos artigos em português, disponíveis integralmente, publicados nos últimos cinco anos totalizando 160 produções. Houve a exclusão de duplicatas, teses, artigos que não abordavam o tema e revisões. A busca aconteceu entre os dias 9 e 13 de setembro de 2020 e resultou na análise de 10 artigos e 1 documento oficial do Ministério da Saúde do Brasil. Resultados: Verificou-se que políticas referentes à PEP fortalece as ações preventivas das IST. A PEP só era utilizada em casos de violência sexual e acidentes ocupacionais, hoje, é utilizada, também, entre usuários de drogas injetáveis que fizeram uso compartilhado de seringas e em relações sexuais desprotegidas ou com falha do preservativo. Para sua eficácia é necessário que os antirretrovirais sejam utilizados por 28 dias ininterruptos, mas devido a falhas informativas, foi visto que há uma baixa adesão ao tratamento, principalmente entre os adolescentes e vítimas de violência sexual. A sensação de proteção propiciada pela PEP foi associada ao detrimento de outras formas de prevenção. Quanto aos acidentes ocupacionais no setor de saúde, há uma dificuldade em garantir o início do tratamento em no máximo 72 horas devido à delonga nos resultados de exames e à falta de kits de emergência. Conclusão: Faz-se necessário uma maior democratização acerca do tema, uma vez que a PEP não propõe a substituição dos métodos preventivos tradicionais, como o preservativo. Essa ação pode evitar futuras infecções, seja pela via sexual ou por acidente laboral, o que aumenta a co-responsabilidade coletiva. Portanto, é imprescindível o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre o tema.

  • Palavras-chave
  • prevenção combinada, educação sexual, saúde
  • Área Temática
  • Epidemiologia e Saúde Coletiva
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