REVISÃO DE LITERATURA: INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA EMERGÊNCIA, DEMANDAS DE UMA NOVA ERA

  • Autor
  • Juan Felipe Galvão da Silva
  • Co-autores
  • Marina Isabela de Paula Sousa , Myrian Carolina Queiroz Oliveira
  • Resumo
  • Introdução e objetivos: A Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta de auxílio para propor soluções, a partir da análise de dados e algoritmos definidos por especialistas. Nesse sentido, essa tecnologia, na saúde, possibilita a melhoria do atendimento, otimização do cuidado e eficiência diante de altas demandas de serviço. Assim, objetiva-se, com este trabalho, analisar o emprego da IA como recurso complementar aos departamentos de emergência (DEs). Métodos: Revisão de literatura, de caráter narrativo, na qual, nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, entre 2017 e 2020, com os descritores “Inteligência Artificial” e “Emergência”, foram selecionados 21 artigos, com 8 escolhidos, com os critérios de inclusão: idioma (português ou inglês) e correspondência temática; e de exclusão: metanálise e carta. Resultados: A Inteligência Artificial é o estudo de sistemas computacionais capazes de realizar tarefas, por meio do desenvolvimento de algoritmos. Essas sequências respondem a padrões e fazem inferências, diante da análise de novos dados. Nesse sentido, diversas áreas médicas, como a neurocirurgia, oncologia, radiologia e ortopedia implementaram essa tecnologia, sobretudo, os DEs, com o intuito de classificar os pacientes e prever resultados. Desse modo, algoritmos com sensibilidade entre 94% e 100% são utilizados, substancialmente, na radiologia de emergência, que possibilita diagnosticar, de forma ágil e precisa, hemorragia, efeito de massa, hidrocefalia, infarto territorial agudo, lesão cerebral traumática e desvio da linha média. Ademais, esse recurso é essencial em DEs com elevada demanda ou em regiões carentes, como zonas rurais, devido à maior resolutividade. Assim, destacam-se, como áreas da IA, o mobile Health, o aprendizado de máquina e o processamento de linguagem natural, os quais consistem no auto aperfeiçoamento da tecnologia e na identificação de doenças e condições de diagnóstico dificultados pela análise clínica simples. Os impasses, contudo, quanto à adaptação, à aceitação e ao treinamento da equipe, além dos custos, da necessidade de grande rede de dados e de estrutura adequada dificultam a implementação da IA. Conclusões: O uso de inteligência artificial nas unidades de emergência, apesar de suscitar alguns entraves, é uma nova perspectiva no cuidado de saúde, que beneficia a equipe de saúde e o paciente, à medida que diminui as barreiras geográficas e possibilita melhorias na oferta de condutas e diagnósticos.

  • Palavras-chave
  • Inteligência Artificial, Emergência, Algoritmos
  • Área Temática
  • Tecnologia em Saúde
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