O OFÍCIO DE SISTEMATIZAÇÃO DE EVENTOS VIRTUAIS COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DISCENTE NA ERA TECNOLÓGICA

O OFÍCIO DE SISTEMATIZAÇÃO DE EVENTOS VIRTUAIS COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DISCENTE NA ERA TECNOLÓGICA

• Autor
• Veronica Perius de Brito
• Co-autores
• Fellipe Leonardo Torres Dias , Stefan Vilges de Oliveira
• Resumo

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  Introdução e objetivos: A busca pelo saber científico deve ser constante durante a formação médica, visto que, regularmente, o conhecimento é renovado, fazendo com que os conceitos, rapidamente, tornem-se obsoletos. Nesse sentido, o atual momento de isolamento social, instaurado pela pandemia da doença pelo novo Coronavírus, desperta a necessidade de edificação de novas estratégias de ensino pautadas no aproveitamento das tecnologias disponíveis. Assim, nesse singular contexto, o presente trabalho objetiva relatar, sob a perspectiva discente, a experiência de sistematização de um curso virtual, de modo a avaliar o impacto desse ofício na formação acadêmica e profissional. Relato de experiência: Em maio de 2020, discentes do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia organizaram um curso acerca da etiologia das principais síndromes sistêmicas, cujo público alvo foram estudantes da mesma instituição. Esse processo de estruturação do curso perpassou a criação das redes sociais do evento; comunicação com docentes; exploração das plataformas online; realização do processo de inscrições; desenvolvimento de mecanismos de registro de presença; bem como emissão de certificados. O curso iniciou-se no mês de junho, sendo as aulas ministradas por docentes às segundas e quintas das 21:00 as 22:30, durante 10 semanas. Os encontros ocorreram por meio da plataforma de videoconferência Microsoft Teams. Conclusões:  A emergência de eventos virtuais configura-se como alternativa de ensino, perpetuação da construção do saber científico e desenvolvimento discente durante o isolamento social. Desse modo, a organização do curso garantiu o cumprimento daquilo que é previsto pelo Código de Ética do Estudante de Medicina, o qual afirma que compete ao discente aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício dos pacientes, independente das peculiaridades do momento atualmente vivenciando. Ademais, destaca-se que o curso exemplificou o que é preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, no que tange ao domínio das tecnologias de comunicação e informação como forma de acessibilidade ao conhecimento médico. Assim, o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao uso desses recursos permitiu ao discente experimentar aspectos da Telemedicina, importante estratégia de promoção de saúde e educação médica, especialmente frente à desigualdade de acesso aos serviços de saúde no Brasil.

• Palavras-chave
• Telemedicina, Educação Continuada, Tecnologia.
• Área Temática
• Tecnologia em Saúde

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