Introdução: A CPRE e a ELVBP são as técnicas de escolha junto à colecistectomia laparoscópica (CL) na extração de cálculos em colédoco. Contudo, tais técnicas apresentam prós e contras em determinados contextos. Objetivo: O presente estudo visa, a partir dos achados literários, comparar a CPRE à ELVBP, sendo ambas associadas à CL no tratamento da coledocolitíase. Metodologia: Foi feita uma busca sem restrição de linguagem ou métodos, com os descritores “Choledocholithiasis” AND “Cholangiopancreatography, Endoscopic Retrograde” AND “Laparoscopic surgery” na Pubmed. Foram encontrados 135 artigos de 2017 até 2020, dos quais 41 artigos selecionados forneceram informações úteis para a comparação de ambos os métodos. Houve exclusão de artigos inconclusivos ou com outros tratamentos como base de estudo. Resultados: A ELVBP obteve 17 artigos fundamentando seu uso em detrimento da CPRE. Um dos fatores foi a eficácia na remoção de cálculos grandes, com destaque para a técnica transcística (menos fistulas biliares ou pancreatites). Contudo, há necessidade de maior técnica na operação. Além dos apontamentos de ser um método mais prático, houve preferência da ELVBP para a gravidez, visto a radiação deletéria da CPRE. Já quanto a CPRE, 14 artigos apoiaram seu uso em relação a ELVBP, com ênfase de 7 artigos citando a técnica Rendez-Vous (ultrassom endoscópico com uso de stent) para casos de difícil canulação, resultando em menos pancreatites pós-CPRE e menor tempo de hospitalização. Observou-se, também, relevância no uso de balão dilatador com esfincterotomia para cálculos grandes. Obteve-se 10 artigos neutros, onde a taxa de limpeza de via biliar e complicações das duas técnicas foi tão próxima que não foi possível valorizar uma técnica em detrimento da outra. Conclusão: Observou-se tendência de maior uso de ELVBP via transcística, necessidade de treinamento de operadores para aumento de taxa de sucesso e preferência no uso em gestantes. No que tange à CPRE, a técnica Rendez-Vous foi destaque em pacientes com difícil canulação, já o uso de balão com esfincterotomia apresentou bons resultados na retirada de cálculos grandes, assim como relatado na ELVBP. Não foi possível definir uma técnica de escolha visto a similaridade de resultados e a pouca amostragem de estudos, sendo necessário maiores estudos para selecionar grupos que usufruam das particularidades de cada técnica.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga