Introdução: O Aleitamento Materno (AM) é essencial para o crescimento físico e desenvolvimento da criança, tendo um papel fundamental na diminuição da morbimortalidade infantil (SALVATORI et al.,2020). Com a chegada e propagação do SARS-CoV2 no Brasil, muitas mães infectadas interromperam o AM com receio de transmitir a doença através do leite para os seus filhos. Porém, a falta desse alimento pode comprometer o desenvolvimento saudável da criança, isto torna, relevante o conhecimento científico a respeito da promoção do AM por mães infectadas por SARS-CoV2. Objetivo: Realizar levantamento bibliográfico para verificar a viabilidade da manutenção do AM em mães infectadas com SARS-CoV2. Método: Foi realizada busca nas plataformas PubMed, Scielo, Google scholar utilizando-se os seguintes descritores COVID-19, AM e neonatos. Foram encontrados 29 artigos, publicados entre os meses de janeiro a junho de 2020. Resultados: A COVID-19 é uma doença causada pelo SARS-CoV2. Os meios de transmissão incluem gotículas de saliva, aerossóis, fômites, via fecal-oral e transmissão vertical. Caracteriza-se por uma inflamação sistêmica, variando de quadros assintomáticos até formas graves, com manifestação respiratória predominante. Afeta todas as faixas etárias, sendo mais leve em crianças (ALVAREZ et al.,2020). Em neonatos, DONG (2020) relatou a transmissão vertical do SARS-CoV2, que culminou em manifestação neurológica grave. Apesar de a via de transmissão transplacentária já ter sido documentada, inexistem estudos sobre a passagem viral pelo leite materno. MARTINS-FILHO (2020) demonstrou ausência de transmissão da doença por mães infectadas pelo COVID-19 que amamentaram seu filhos, visto que não foi identificado o RNA viral nas amostras coletadas do leite materno. Assim, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Organização Mundial de Saúde, em virtude dos benefícios da amamentação e da ausência de evidências científicas que comprovam a disseminação do COVID-19 pelo leite materno, essa prática, atualmente, não está proscrita, uma vez que seus benefícios superam os riscos de um possível contágio. Conclusão: Os achados da revisão demonstram que há necessidade de mais estudos a respeito desse assunto, visto que, o AM é o melhor alimento para o recém-nascido e, quando suspenso, gera drásticas consequências a curto e a longo prazo para a criança.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga