AUMENTO DA PREVALÊNCIA DOS ÍNDICES DE SOBREPESO, OBESIDADE E OBESIDADE GRAVE NA INFÂNCIA

AUMENTO DA PREVALÊNCIA DOS ÍNDICES DE SOBREPESO, OBESIDADE E OBESIDADE GRAVE NA INFÂNCIA

• Autor
• Fyllipe Roberto Silva Cabral
• Co-autores
• Amanda Rocha Cardoso , Nathália Bandeira de Almeida , Edlaine Faria de Moura Villela
• Resumo

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  Introdução e objetivos: A obesidade, fator de risco para diversas condições como hipertensão, diabetes mellitus, dislipidemia entre outras, se impera como uma das maiores problemáticas para a saúde pública na sociedade atual, com importante aumento da prevalência anualmente. Ademais, percebe-se que essa condição vem afetando cada vez mais indivíduos na base da pirâmide etária, desde a mais tenra idade, agravando ainda mais esse problema estrutural. Dessa forma, esse trabalho objetiva analisar os índices brasileiros de sobrepeso e obesidade infantil entre os anos de 2009 e 2019. Material e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal. Os dados sobre o estado nutricional de crianças entre 5-10 anos de 2009-2019 foram coletados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), utilizando os filtros: ano; idade; IMC por idade. Resultados: Em primeiro plano, foi notório o acréscimo do número de crianças analisadas no período estudado, sendo um valor total inicial de 242.582 crianças em 2009 e que chegou a 2.199.747 em 2019, revelando um expressivo aumento da coleta e notificação dos dados a respeito do estado nutricional por parte das equipes de saúde. Em relação ao sobrepeso, a prevalência inicial era de 13.82% e apresentou um rápido aumento até o ano de 2016 atingindo 16.45% das notificações, e com queda discreta de 0.30% até o ano de 2019, totalizando 15.95% ou 204.387 crianças. Os níveis de obesidade eram inicialmente de 6.35% das crianças analisadas e apresentaram crescimento contínuo até o ano final, estando então presente em 9.29% dos pacientes, representando 93.566 indivíduos. No tocante à obesidade grave, a prevalência em 2009 era de 3.22% atingindo até 4.79% das crianças em 2018, porém com decréscimo de 0.54% no ano posterior, finalizando com acometimento de 4.25% do grupo e um valor bruto de 93.566 crianças. Conclusões: O aumento dos casos de sobrepeso, obesidade e obesidade grave na infância são alarmantes frente a gravidade dessa problemática. Dessa forma, são imprescindíveis novas pesquisas sobre o tema para embasar a formulação de políticas públicas específicas que consigam mitigar o impacto dessa problemática de saúde pública na qualidade de vida.

   

• Palavras-chave
• Obesidade infantil, Sobrepeso, Saúde pública
• Área Temática
• Epidemiologia e Saúde Coletiva

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